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Professores e policiais do DF se revoltam após exclusão da lista prioritária de vacinação

Sindicatos e associações de policiais civis, militares e bombeiros e de professores repudiaram a exclusão das categorias do grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19. Eles discordam da decisão da Secretaria de Saúde (SES-DF) em mudar o Plano Estratégico e Operacional da Vacinação no Distrito Federal.

Na quarta-feira (13/1), a pasta excluiu do cronograma inicial da imunização docentes e profissionais das forças de segurança e de salvamento. No total, 78.275 trabalhadores dessas categorias ficarão de fora das primeiras vacinas.

“Queremos o retorno das aulas presenciais, mas com toda segurança, testagem e vacinação dos profissionais da educação”, afirmou o diretor do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) Samuel Fernandes.

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Por meio de nota, o Sindicato dos Delegados de Polícia do DF (Sindepo) argumentou que as forças de segurança pública estão na linha de frente do combate à pandemia e expostas diariamente ao risco de contaminação.

“Os servidores policiais permaneceram à disposição da sociedade durante todo o período emergencial. A impossibilidade de aplicação de regras de isolamento social aos servidores policiais determina a nossa submissão a índices de contaminação muito superiores aos da população em geral”, ressaltou a entidade em texto de protesto.

Segundo o Sindepo, na PCDF há, até os dias atuais, 526 servidores contaminados, o que corresponde a aproximadamente 13,5% do efetivo. “O Ministério da Saúde indica que esse índice é 3,8% na população brasileira, ou seja, os policiais civis do DF têm 3,5 vezes mais riscos de contaminação que um cidadão brasileiro comum”, diz a nota.

Assim, a entidade afirmou que “não é minimamente razoável a exclusão dos servidores da segurança pública do grupo prioritário de vacinação”.