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Dólar cai e Ibovespa futuro sobe no 1º pregão de agosto; veja o que move os mercados

O dólar operava em queda na abertura do pregão desta segunda-feira (01). Por volta das 9h00, a moeda recuava 0,30%, a R$ 5,1578.

A moeda norte-americana fechou o último pregão de julho em queda de 0,21%, vendida a R$ 5,1743, ainda sofrendo as consequências do recuo do PIB dos EUA e da elevação da taxa de juros. Com o resultado de sexta-feira (29), o dólar acumulou queda de 1,12% no mês.

Ainda nesta manhã, o Ibovespa futuro abria o dia em alta. Às 9h05, o índice valorizava 0,11%, cotado a 103,7 mil pontos.

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Na véspera, o índice futuro fechou o pregão em leve alta, com valorização de 0,04%, a 103.550 pontos.

O Ibovespa inicia o novo mês tentando manter o ritmo observado ao final de julho, quando encerrou no maior nível em sete semanas. A dúvida é se os mercados globais vão sustentar essa recuperação em agosto.

A sinalização desta manhã no exterior indica que o rali recente encontra dificuldades. Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram na linha d’água, com um ligeiro viés negativo.

Na contramão, a sessão na Ásia e na Europa é de ganhos, apesar dos riscos geopolíticos. Além da tensão entre Rússia e Ucrânia, a questão de Taiwan também entra no radar.

Mas são as incertezas sobre o ciclo de alta dos juros nos Estados Unidos que ditam o rumo dos ativos. O próprio Federal Reserve tenta mostrar que ainda há um longo caminho até domar a inflação, o que reacende o temor de recessão.

Por isso, dados sobre a atividade industrial e no setor de serviços nos EUA, hoje e quarta-feira, ganham relevância. Na sexta-feira, o relatório sobre o emprego (payroll) pode dar pistas sobre uma espiral inflacionária vinda dos salários.