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Viagem

Passaporte europeu passa a ser objeto de desejo para quem pensa em se aposentar

Muita gente já conhece as vantagens de ter um passaporte europeu e agora o documento passou a ser objeto de desejo de quem já está fazendo planos para a aposentadoria. Como o passaporte garante a dupla cidadania, seu titular passa a ser considerado cidadão de outro país, podendo viver ali como habitante local. “Muitas pessoas que estão perto de se aposentar estão vendo na cidadania italiana, por exemplo, uma oportunidade de morar um tempo na Europa. O documento está sendo visto como chance de ter mais qualidade de vida nessa fase em que todos pretendem viver de maneira mais tranquila”, afirma Patricia Mora, proprietária do Ser Italiano, empresa que há mais de 10 anos oferece serviços relacionados ao processo de reconhecimento da Cidadania Italiana e Portuguesa. A empresa é uma das pioneiras em processos judiciais na Itália, com 100% de causas ganhas. Com sede na Itália, o Ser Italiano tem filial em Sorocaba (SP).

Em 2021, o passaporte italiano foi eleito o terceiro mais poderoso do mundo, permitindo a entrada em 188 países sem necessidade de visto. Um acordo bilateral entre as Previdências do Brasil e da Itália garante que o brasileiro possa se aposentar em território italiano somando o tempo de contribuição nos dois países. “Na Lei do Orçamento de 2019, que começou a valer em 2020, o governo italiano propôs uma taxação diferenciada aos estrangeiros que decidem se mudar para lá - somente 7% sobre as rendas, incluindo a aposentadoria”, explica Patricia. “Estima-se que 15% da população brasileira tenha direito à cidadania italiana, ou seja, cerca de 30 milhões de pessoas”, garante a executiva.

Morar na Itália depois da aposentadoria ou trabalhar em solo italiano e se aposentar por lá tem sido a decisão de muitos brasileiros nos últimos anos. Aposentados e pessoas com idade laboral ativa próximas de se aposentar veem na Itália um dos melhores lugares para receber o benefício. Lá, a aposentadoria é chamada de Pensione e para ter acesso a ela é preciso ter, no mínimo, 20 anos de contribuição ao Governo Italiano como trabalhador, ser residente no País e ter mais de 66 anos e 7 meses de idade. Além desta opção, Patricia ressalta a possibilidade de transferir o benefício brasileiro para a Itália. “Isso pode ser feito por transferência bancária de maneira bastante simples”, explica. “Tenho muitos clientes aposentados na Itália. Na cidade onde moro, criei uma colônia de ítalo-brasileiros aposentados e apresentei uns aos outros e hoje são todos amigos! Eles ficam na Itália de abril a outubro e de novembro a março ficam no Brasil, assim eles não pegam muito frio durante o ano e ainda aproveitam para viver o dia a dia na belíssima Itália, viajando por todo o Pais pela Europa”, finaliza Patricia.