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Política

Tenista chinesa estuprada por político comunista segue desaparecida

Peng Shuai não foi mais vista em público desde que disse ter sido estuprada por ex-vice-primeiro-ministro chinês, no início de novembro.

A ONU pediu nesta sexta-feira (19) ao governo da China uma prova de vida da tenista Peng Shuai (foto), que desapareceu depois de ter acusado uma alta autoridade do Partido Comunista chinês de estuprá-la, informam as agências internacionais.

Peng Shuai representou a China em três Olimpíadas (Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016) e já foi número 1 no ranking mundial de duplas.

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Em 2 de novembro, numa rede social chinesa, a tenista disse ter sido estuprada anos atrás pelo ex-vice-primeiro-ministro chinês Zhang Gaoli. Meia hora depois, o post foi apagado, as redes sociais de Peng foram bloqueadas e as menções a ela sumiram da internet na China, sob forte censura do governo.

A atleta não foi vista desde então. Líderes do ranking feminino de tênis, como Serena Williams e Naomi Osaka, já se manifestaram contra a censura e pediram que Peng seja encontrada o mais rápido possível.

Diante da pressão, a TV estatal chinesa divulgou um e-mail atribuído à tenista em que ela diz estar tudo bem. O presidente da WTA (a Associação de Tênis Feminino), Steve Simon, afirmou duvidar da autenticidade da mensagem e pediu “uma prova independente e verificável” de que Peng está segura.