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Internacional

Boris Johnson pede desculpas à rainha por festas durante lockdown

O gabinete do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, pediu desculpas à rainha Elizabeth II nesta sexta-feira, 14, depois que vieram à tona novas informações sobre festas na residência oficial do premiê em Downing Street — desta vez, na véspera do funeral do príncipe Philip, marido da rainha, morto em abril de 2021, aos 99 anos.

Naquele momento, além do luto nacional, o Reino Unido enfrentava sérias restrições em meio ao lockdown decretado para conter o avanço do novo coronavírus.

“É profundamente lamentável que isso tenha acontecido em um momento de luto nacional e o nº10 de Downing Street pediu desculpas ao Palácio”, informou o porta-voz de Johnson em pronunciamento à imprensa.

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As novas revelações sobre a festa realizada na residência oficial em 16 de abril de 2021 — um dia antes do funeral de Philip — foram publicadas pelo jornal The Daily Telegraph e caíram como uma bomba sobre o governo britânico, que já vem enfrentando uma série de críticas por outras celebrações consideradas impróprias durante a pandemia de covid-19.

Ainda de acordo com o porta-voz, Johnson estava em sua residência de campo em Chequers naquele dia e não foi convidado para nenhuma confraternização.

Segundo a publicação, funcionários do gabinete de Johnson foram a um supermercado próximo e compraram bebidas alcoólicas.

Depois de comparecer ao Parlamento britânico para prestar esclarecimentos e se desculpar publicamente, Johnson começou a ter seu futuro como primeiro-ministro questionado até mesmo por aliados do Partido Conservador.

“Infelizmente, a posição do primeiro-ministro se tornou insustentável”, afirmou Andrew Bridgen, ex-apoiador do premiê. “O momento é certo para que ele deixe o palco.”

Aos congressistas britânicos, na terça-feira 11, Johnson reconheceu o erro e pediu desculpas. “Eu quero me desculpar. Sei que milhões de pessoas neste país fizeram sacrifícios extraordinários nos últimos 18 meses”, afirmou, referindo-se a uma outra comemoração, no dia 20 de maio de 2020, revelada pelo jornal The Guardian.

O líder do Partido Trabalhista (de oposição), Keir Starmer, pediu a renúncia de Johnson.