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Economia

Brasil tem maior superavit estrutural em 13 anos, diz Economia

Resultado do governo, Estados, municípios e estatais sem receitas e despesas extraordinárias atingiu 2,37% do PIB em 2021.

O Brasil registrou no ano passado o melhor resultado estrutural em 13 anos, com um saldo positivo equivalente a 2,37% do PIB (Produto Interno Bruto) nas contas do governo federal, de Estados e municípios e de empresas estatais.

O dado exclui eventos atípicos como os gastos ligados à covid-19. Mostra só o que seria observado com o PIB no nível potencial (sem os efeitos do baixo crescimento), o preço do petróleo igual ao valor de equilíbrio de longo prazo.

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A última vez que o país havia registrado superavit considerando essa metodologia foi em 2013, de 0,0% do PIB. Antes, o maior patamar foi atingido em 2008: 3,23%.

O estudo, da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, foi divulgado nesta 4ª feira (25.mai.2022), no Boletim Resultado Fiscal Estrutural 2021.

O governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) teve superavit estrutural de 1% do PIB em 2021.

A pesquisa é elaborada desde 2016. Serve como instrumento de monitoramento da qualidade da política fiscal, segundo informou o subsecretário de Política Fiscal, Bernardo Borba de Andrade.

Para o especialista, número é efeito de melhora da arrecadação com impostos, gestão das empresas públicas e controle de gastos.

Sérgio Ricardo de Brito Gadelha, coordenador-geral de Modelos e Projeções Econômico-Fiscais, disse que houve uma contribuição de todos os segmentos da Federação para atingir o resultado.

Do lado da despesa, a melhora do Orçamento é explicada majoritariamente pela contenção de gastos com funcionários públicos ativos e benefícios previdenciários.

A redução no dispêndio com pessoal se deveu à política de austeridade salarial por meio do congelamento de salários. Também à redução no ritmo de contratações por meio de concursos públicos.

A reforma da Previdência vem mostrando resultado. A redução das despesas com benefícios previdenciários se deveu a uma redução do valor médio do benefício, bem como ao menor crescimento do número de concessão de aposentadorias.