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Economia

Investimento estrangeiro no Brasil sobe 23% em 2021 e soma US$ 46,4 bilhões, diz BC

Os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 46,441 bilhões em 2021, com alta de 22,9% frente ao ano de 2020. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Banco Central (BC).

Com isso, houve melhora em relação ao registrado durante a fase mais aguda da pandemia da Covid-19, quando o PIB registrou queda de mais de 4%, mas ainda não foi retomado um patamar mais expressivo que foi registrado nos anos anteriores.

Em 2019, o investimento estrangeiro no Brasil somou US$ 37,786 bilhões

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Segundo dados oficiais, os investimentos estrangeiros foram suficientes para cobrir o rombo das contas externas no ano passado.

Em dezembro do ano passado, o BC estimou que os investimentos diretos de estrangeiros no país seriam de US$ 52 bilhões no ano passado, e que avançarão para US$ 55 bilhões em 2022.

Somente em dezembro do ano passado, o investimento direto no país ficou negativo em US$ 3,935 bilhões, ou seja, houve mais retorno de recursos, como empréstimos intercompanhias ou participações no capital de empresas.

As contas externas registraram um déficit de US$ 28,110 bilhões em todo ano de 2021, de acordo com números do Banco Central.

Isso representa um aumento de 14,8% na comparação com o ano de 2020, quando o resultado negativo somou US$ 24,492 bilhões.

Esse também foi o maior rombo para um ano fechado desde 2019, quando foi registrado um déficit de US$ 50,697 milhões.

O resultado de transações correntes, um dos principais do setor externo do país, é formado pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).

Em dezembro do ano passado, o BC estimou um aumento no rombo das contas externas para US$ 30 bilhões em 2021devido ao “cenário de continuidade da retomada da atividade doméstica” e do “crescimento da demanda global e atenuação da intensidade das intervenções não farmacêuticas para contenção da Covid-19”.

Para 2022, a instituição estimou que o déficit em transações correntes somará US$ 21 bilhões.