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Sobe para 94 o número de mortos na tragédia de Petrópolis (RJ)
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Sobe para 94 o número de mortos na tragédia de Petrópolis (RJ)

Petrópolis teve pior chuva desde 1932

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Pelo menos 94 pessoas morreram em decorrência das fortes chuvas que atingiram a cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, na tarde de terça-feira (15) — ao menos 8 vítimas são crianças.

O Corpo de Bombeiros mantém buscas nos locais onde houve deslizamentos de terra.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse hoje (16) que Petrópolis teve sua pior chuva desde 1932.

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“Foram 240 milímetros em duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária”, disse Castro. O volume supera a média histórica atribuída a todo o mês de fevereiro que é, segundo a Defesa Civil municipal, de 238,2 milímetros.

De acordo com a Secretaria de Defesa Civil nesta quarta-feira (16), também foram contabilizados 269 deslizamentos e 325 ocorrências. O município segue em estágio de crise e a prefeitura pede que população evite sair de casa.

Pelo menos 54 casas foram destruídas pelas chuvas que atingiram a região e 377 pessoas foram acolhidas em abrigos improvisados.

Durante a madrugada, agentes da Defesa Civil percorreram alguns pontos da cidade que foram afetados pelas fortes chuvas. Em seis horas choveu 260 milímetros. O acumulado foi maior do que todo o esperado para o mês de fevereiro.

Em coletiva de imprensa na tarde de hoje (16), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou que 21 pessoas foram resgatadas com vida até o momento.

Com o acúmulo de lama e lixo arrastado pelas águas, vários pontos do Centro estão com vias obstruídas. A orientação é que pessoas de outras regiões evitem a cidade. As aulas na rede pública foram suspensas.

A Secretaria de Estado de Defesa Civil acredita que de 35 a 50 casas foram atingidas pelos deslizamentos. Para atender as pessoas que vivem em áreas de risco e tiveram que deixar suas casas, foram abertos pontos de apoio.

No momento, 370 pessoas tiveram que sair de suas casas e estão sendo atendidas nas estruturas, em sua maioria escolas públicas – a Defesa Civil informou que 25 escolas estão funcionando como ponto de apoio.

Nesses locais, a população recebe o suporte de assistentes sociais, profissionais de saúde, educação, agentes comunitários, além da própria Defesa Civil.

Até o momento, na localidade conhecida como Morro da Oficina, no Alto da Serra, é estimado que de 35 a 50 casas tenham sido afetadas. Os resgates estão concentrados na região.