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Opinião

Voltando no tempo...

Quando sabatinado, Barroso disse que defenderia Cesare Battisti novamente se necessário.

A Comissão de Constituição e Justiça na sabatina com o então advogado Luís Roberto Barroso questionava....

Ele era o indicado para vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) pela presidente Dilma Rousseff, ele justificou sua atuação no caso da extradição do italiano Cesare Battisti, dizendo que atuou de “modo muito confortável” e que o defenderia de novo se fosse necessário.

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- Consultei argumentos que me deram conforto moral, jurídico e político para defender a causa. Trinta anos depois do crime, a Itália o transformou numa espécie de símbolo de um acerto de contas com o passado – afirmou .

Cesare Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália, que pediu a extradição para que ele cumprisse pena naquele país. Em 2009, o STF entendeu que a decisão sobre extraditar o não o italiano cabia ao presidente da República. Em 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou a extradição.

Um tempo depois. Barroso ocupara a tribuna do Supremo em defesa da liberdade do italiano, ex-integrante de grupos de extrema esquerda nos anos 1970 na Itália, assassino, preso há quatro anos no Brasil por conta de pedido de extradição feito pelo governo daquele país.

Talvez a raiva de Barroso com o atual Presidente tenha muita a ver com a extradição de um assassino de volta pra Itália.