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Ciência & Tecnologia

Cientistas testam remédios contra o envelhecimento

A busca pela juventude eterna é uma das ambições da ciência. Mas será possível reverter o envelhecimento? As pessoas viverão de forma saudável por mais tempo? Pesquisadores estão debruçados sobre essas questões.

Até o momento, os principais candidatos para aumentar a expectativa de vida incluem duas drogas conhecidas: metformina, destinada ao enfrentamento do diabetes; e rapamicina, usada para evitar a rejeição de órgãos transplantados.

Outra abordagem é a classe de remédios chamados senolíticos. Essas drogas eliminam as células velhas que, apesar de morrerem, danificam outras células, provocando falta de resistência física e comprometimento cognitivo.

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Também no escopo de estudos está uma estratégia chamada reprogramação celular, na qual os cientistas “rejuvenescem” células envelhecidas. Contudo, apesar dos avanços da ciência, a “juventude eterna” ainda está longe.

“Uma pílula mágica que faça a expectativa de vida saltar de 80 para 150 anos ainda não é provável”, disse Steven Austad, diretor-científico da American Federation for Aging Research, ao jornal Wall Street Journal, na terça-feira 11.

O especialista ressalvou, no entanto, que já se pode contar com aumento de 10% a 20% na expectativa de vida além da média atual de cerca de 80 anos nos Estados Unidos para homens e mulheres. “É bastante concebível”, disse.

Centros de pesquisa acadêmica e empresas de biotecnologia estão tentando combater o envelhecimento. Elas são apoiadas, em parte, por um orçamento anual de US$ 3 bilhões para o Instituto Nacional do Envelhecimento dos EUA.