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Economia

Bitcoin ultrapassa os US$ 57 mil nesta segunda (11) e leva criptomoedas menores às alturas

O valor do bitcoin (BTC) ultrapassou os US$57.000 nesta segunda-feira (11) e ameaça conquistar uma nova máxima histórica.

De acordo com o Coin Marketcap, a maior criptomoeda do mundo ultrapassou os US$56 mil ontem (10), e fechou o dia aos US$54.771,58. Isso representa uma alta de +13,8% em 10 dias. Desde terça-feira passada, a criptomoeda continua no patamar dos 50 mil dólares. E não para de subir.

Para você não se perder nesse mercado extremamente volátil, devo te lembrar que 2021 tem sido um ano turbulento para o bitcoin e para o criptomercado: o BTC começou o ano valendo menos de US$ 30.000. Em abril, conseguiu mais que dobrar o seu valor, atingindo a sua então máxima histórica de US$ 64.863,10.

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Em julho, porém, o criptoativo despencou para o seu preço do início do ano. Mas agora a criptomoeda se recupera rapidamente e há chances de estar se preparando para um novo recorde.

Mas por que o preço do bitcoin está subindo?

O principal fator da escalada do bitcoin é a entrada de investidores institucionais nesse mercado.

Um exemplo foi a Autoridade de Supervisão do Mercado Financeiro Suíço (Finma), regulador financeiro do país, que anunciou na semana passada seu primeiro fundo de investimento em criptomoeda, o que ajudou a elevar o valor do Bitcoin.

Na quarta-feira passada, também foi observado um aporte de US$1,6 bilhão em bitcoin – o que imediatamente fez o preço da moeda subir em 5%.

Acontecimentos como esses contribuem para a sustentação da alta do bitcoin e analistas de mercado reforçam avaliações de que o BTC pode chegar a novas máximas em breve.

E o bitcoin não está sozinho. A alta da maior criptomoeda do mundo contribui para a valorização de outras moedas menores.

Bitcoin em alta, e outras criptos pegam carona:

Veja só a performance de alguns criptoativos nos últimos 7 dias:

Bitcoin (BTC): +22,95%

Ethereum (ETH): +7,42%

Polkadot (DOT): +12,02%

Litecoin (LTC): +8,28%

XRP: +11,87%

E isso foi apenas em 7 dias. Compare agora com a valorização que esses ativos estão acumulando no ano:

BTC: 86,46%;

ETH: 369%;

DOT: 314.8%;

LTC: 38,8%

XRP: 380.2

Como você pode perceber, com criptomoedas, retornos expressivos são comuns. Quem investiu em janeiro apenas R$ 500 em XRP, por exemplo, viu seu dinheiro se tornar R$ 2400. Mil reais em ETH se tornaram R$4.689,90. Enquanto isso, o Ibovespa “rendeu” amargos -6,75% nos últimos 9 meses do ano.

É importante lembrar que investimentos em criptomoedas envolvem risco (e estômago para aguentar a volatilidade). E que ganhos passados não são garantia de retorno futuro. Por isso, especialistas aconselham destinar uma parte pequena do seu patrimônio, um dinheiro que você aguente perder.

André Franco, analista de criptomoedas da Empiricus, dá duas dicas importantes:

A primeira é que seus assinantes invistam apenas 5% do seu patrimônio em criptomoedas.

A segunda é diversificar suas aplicações. Isto é, não apostar somente em bitcoin, ou somente em ethereum. Mas sim, dividir o seu dinheiro para investir nos dois e também em outras criptos promissoras fora do radar (conheça aqui algumas delas).

“Assim como em ações, em cripto você deve ter um portfólio de ativos equilibrado e diversificado. Afinal, assim você aumenta o seu potencial de ganho e dilui o seu risco”, afirma André Franco.

Foi com essa estratégia que o analista já acumula retorno de 3.109,85% em sua carteira de criptomoedas da Empiricus (que possui mais de 20 ativos).

Em quais criptos investir?

Segundo o André, é importante que sua carteira de criptomoedas tenha bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH). Afinal, essas são as duas principais criptomoedas do mundo que apresentam perspectivas de alta e caráter deflacionário (aumentam o seu poder de compra com o tempo).

Mas além delas, é importante também estar atento aos criptoativos fora do radar. São essas criptos que, de acordo com André, têm o potencial explosivo de entregar lucros enormes a curto e médio prazo.

Um exemplo foi o ativo Axie Infinity (AXS), recomendado por André Franco em janeiro deste ano para os assinantes da sua carteira. Em 10 meses, o ativo digital explodiu, e quem embarcou na indicação do André, surfou mais de 12.000% de valorização.

De aproximadamente 50 centavos em janeiro para mais de cem dólares em setembro. Esse é o potencial das criptos fora do radar que André Franco se refere. Tiveram assinantes que fizeram fortuna em questão de meses.

Para você ter uma ideia:

Quem investiu R$100 em AXS: R$ 12.100

Quem investiu R$500 em AXS: R$ 60.500

Quem investiu R$1000 em AXS: R$ 121.000

Bastava cerca de apenas R$8.264 para você ter alcançado a marca de 1 milhão de reais.

Mas essa oportunidade já passou. E agora, o André Franco está em busca de novas oportunidades. Segundo ele, a tendência é que a próxima bola da vez sejam as smartcoins: criptomoedas fora do radar ligadas a contratos inteligentes.

O analista está a caminho de dois dos principais eventos de internet e criptomoedas do mundo, que acontecem na Europa. Ele vai conversar olho no olho com os criadores por trás dos maiores projetos de moedas digitais do mercado em busca das criptomoedas mais promissoras para indicar aos seus assinantes.

Segundo ele, um grupo dessas criptomoedas têm potencial para transformar um investimento da ordem de R$ 5 mil em R$ 2 milhões (mais informações aqui).

“Estou convencido de que algumas criptomoedas de um nicho pouco falado podem se valorizar até 500 vezes”, afirma André.

É claro que não há como garantir retorno algum, mas essa pode ser uma jogada inteligente para quem deseja buscar as fortunas que estão na mesa aproveitando essa tendência de alta do mercado e diversificando a carteira ao mesmo tempo.