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Negócios

Indústria impulsiona a retomada no pós-pandemia

Quando a pandemia da covid-19 começou a causar estrago na economia brasileira, em março do ano passado, um clima de desesperança e temor generalizado em relação ao futuro se abateu sobre praticamente todos os segmentos. Não foi diferente com a indústria, um dos setores mais estratégicos do país, que literalmente parou suas máquinas no primeiro semestre de 2020. Um episódio emblemático do tamanho do tombo foi o anúncio da Ford, no início deste ano, de que encerraria a fabricação de automóveis no Brasil. A produção foi imediatamente interrompida em Camaçari (BA) e Taubaté (SP), e apenas algumas peças continuaram a ser fabricadas nos meses seguintes para sustentar os estoques destinados às vendas de reposição. A Ford foi a primeira montadora de automóveis a se instalar no Brasil, em 1919.

Como se não bastasse o impacto econômico da crise sanitária causada pela pandemia, o setor industrial sofre com a insegurança jurídica que se alastra pelo país como se fosse um vírus, afugentando potenciais investidores e dificultando a vida do empreendedor. A burocracia tipicamente brasileira, o gigantismo de um Estado ineficiente, a carga tributária escorchante e a falta de reformas estruturais que ajudariam a destravar o ambiente de negócios são outros problemas cruciais que agravam o cenário econômico — e, particularmente, o do setor industrial.