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Contração da indústria da zona do euro se aprofunda em março, mostra PMI - ISTOÉ DINHEIRO
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Contração da indústria da zona do euro se aprofunda em março, mostra PMI - ISTOÉ DINHEIRO

LONDRES (Reuters) – A atividade nas indústrias em toda a zona do euro contraiu ainda mais no mês passado à medida que os consumidores sentiram o impacto do aumento do custo de vida, de acordo com uma pesquisa que mostrou que o custo de fabricação caiu pela primeira vez desde meados de 2020. O Índice […]

Internacional

LONDRES (Reuters) – A atividade nas indústrias em toda a zona do euro contraiu ainda mais no mês passado à medida que os consumidores sentiram o impacto do aumento do custo de vida, de acordo com uma pesquisa que mostrou que o custo de fabricação caiu pela primeira vez desde meados de 2020.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) final de indústria da S&P Global recuou para 47,3 em março, ante 48,5 em fevereiro e leitura preliminar de 47,1. O índice permanece abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração pelo nono mês.

Um subíndice que mede a produção, no entanto, subiu para um pico de 10 meses de 50,4, ante 50,1 em fevereiro.

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“A manufatura da zona do euro permanece em águas turbulentas, com as fábricas relatando queda na demanda por bens pelo 11º mês consecutivo em meio ao aumento do custo de vida, política monetária mais apertada, uma mudança para redução de estoques e confiança moderada do cliente”, disse Chris Williamson, economista-chefe de negócios da S&P Global.

Custos de energia mais baixos e a recuperação das cadeias de suprimentos significaram, no entanto, que os preços dos insumos caíram pela primeira vez desde julho de 2020 – exatamente quando a pandemia de coronavírus estava se consolidando no mundo. O subíndice recuou de 50,9 para 46,8.

Essa queda permitiu que as fábricas aumentassem os preços cobrados no ritmo mais lento em mais de dois anos, provavelmente boas notícias para as autoridades do Banco Central Europeu, que até agora não conseguiram levar a inflação para perto de sua meta de 2%.

“Esses custos mais baixos estão alimentando aumentos mais lentos nos preços de venda, que por sua vez devem alimentar preços mais baixos pagos pelos consumidores”, disse Williamson.

Apesar do aperto mais agressivo da política monetária na história do banco central, os preços subiram 6,9% no mês passado em uma base anual, mostraram dados oficiais divulgados nesta sexta-feira.