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Maior, mais caro e mais confortável: avião do Al-Hilal deixa o do Palmeiras no chão
Nova equipe de Neymar utiliza uma das melhores aeronaves do mundo
Ciência & Tecnologia
Quem é melhor: o Palmeiras, de Dudu, ou o Al-Hilal, novo clube de Neymar? Bom, se a pergunta se referir ao futebol dentro de campo, é necessário colocar os dois times para se enfrentarem e descobrir quem leva a melhor. Mas se a comparação for entre os aviões das respectivas equipes, aí a análise é bem diferente.
De um lado está o imponente Boeing 747-400 do Al-Hilal. Do outro, o eficiente Embraer E190-E2, adquirido por Leila Pereira, presidente do Palmeiras e dona Crefisa, para operações de fretamento do Verdão.
O modelo da Embraer foi projetado para oferecer o melhor desempenho, abrindo novos mercados enquanto oferece conforto e lucratividade sustentável. Os testes foram concluídos em 2018, já o projeto do 747 é antigo, começou em 1967.
A versão "400" foi anunciada pela fabricante em 1985, e só entrou em operação em 1989. A configuração original do E2 permite até 114 assentos, embora Leila tenha optado por uma redução para 98 poltronas.
Já o 747, aposentado pela Boeing no início de 2023, pode carregar até 660 passageiros. O avião com seus dois andares foi apelidado de Jumbo. E, com a evolução tecnológica dos novos jatos, o 747 com seus quatro motores, ganhou fama de "gastador de combustível", um dos itens responsáveis por sua aposentadoria.
Com um valor de venda na casa dos R$ 300 milhões e seus dois motores, o E2 se tornou a aeronave mais ecológica em seu segmento, apresentando o menor nível de ruído externo e emissões. O 747-8, último modelo da Boeing, custa mais de R$ 2 bilhões.
A autonomia do Embraer é de 5.278 km. Já o Boeing 747-400 é um avião considerado intercontinental, com autonomia para mais de 14 mil km de voo.
Tecnicamente falando, não há o que comparar entre os dois modelos, utilizados na aviação para diferentes objetivos. Mas em termos de tamanho, configuração e conforto, o Boeing do Al-Hilal deixa o modelo utilizado pelo Palmeiras no chão.
A aeronave do clube árabe pertence ao príncipe Al-Waleed bin Talal, empresário, membro da família real saudita e um dos homens mais ricos do mundo. Ele comprou o jato em 2003 por cerca de US$ 220 milhões (pouco mais de R$ 1 bilhão) e, de lá para cá, gastou outros milhões na reforma da aeronave de acordo com seu gosto.
Embora em sua vida anterior com a Air China a aeronave teria transportado até 400 passageiros em uma configuração compacta, agora está equipada com vários salões espaçosos, uma sala de jantar com 14 lugares, uma sala de conferências, dois quartos privados, uma sala de oração e até um piano de cauda.
Cada área do Boeing 747 foi cuidadosamente decorada com ouro e madeira, como informa o Simple Flying. Os salões opulentos são mobiliados com sofás e poltronas para relaxar, enquanto os quartos contêm uma cama king size e um banheiro privativo. A aeronave também possui sistemas de entretenimento e som de última geração, Wi-Fi e instalações para videoconferência.