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These Top Marketers and Media Execs Are Showing a Way Forward Amid the Coronavirus Crisis
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These Top Marketers and Media Execs Are Showing a Way Forward Amid the Coronavirus Crisis

Members of Adweek’s Advisory Board, Brandweek’s Steering Committee and other leading figures like Jo Ann Ross and Martin Sorrell share their insights.

Negócios

Como publicitários, comerciantes, proprietários de agências, gerentes de mercado, muitos de nós não estão preparados para o que está ocorrendo no mundo. O surgimento do COVID-19 nos pegou de surpresa e é notório que estamos completamente sem rumo, caminhando numa estrada escura sem saber qual caminho percorrer. Sem mapa, sem GPS, sem direcionamento e muito menos sem nenhuma referência para nos apoiar, coisa que cá entre nós, publicitários, adoramos. A maioria das pessoas nunca vivenciou uma pandemia. Temos apenas uma vaga ideia advinda das aulas de história do ensino médio ou através de romances e filmes apocalípticos, ou experiências vividas por nossos avós no período das grandes epidemias, como a peste bubônica ou a gripe espanhola.

São períodos de conscientização coletiva. Um tempo para a reflexão e um treinamento extraordinário para quem o puder aproveitar gerenciando estratégias de comunicação em meio ao "olho do furacão". As relações públicas estão acostumadas a ajudar seus clientes em suas crises pontuais, seus escândalos na imprensa, sejam elas de curto a longo prazo. Mas não nos enganemos, precisamos nos preparar para uma crise sem prazo de caducidade. Não é uma crise que irá desaparecer tão cedo. Como profissionais criativos, é hora de respirar fundo e sair da caixinha com cautela e responsabilidade.

No mundo da publicidade, a forma como os profissionais criativos, profissionais de marketing, relações públicas e empreendedores lidarem com o coronavírus, irá separar os profissionais dos amadores. Lembram do velho jargão: “tenho um sobrinho que faz isso pra mim por uns trocados". Pois é, a partir de agora isso será extinto. Este é o momento em que ficará óbvio o porquê de certas agências cobrarem caro por serviços de marketing e de relações públicas. Se os comerciantes comuns continuarem a bater suas rápidas estratégias de comunicação na mesma tecla como se nada estivesse acontecendo, suas postagens terão um tom surdo. Eles não irão suspender tweets programados ou conteúdo pré-escrito para campanhas, nem pausarão campanhas digitais. Serão muitos ingênuos se continuarem como se estivéssemos vivendo em um ambiente digital pré-corona vírus como se fossem os violinistas do barco do Titanic.

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O que vai separar os profissionais dos amadores é o entendimento de que é hora de fazer uma pausa e refletir. Estratégia não é só ação, estratégia significa saber quando parar, quando ficar em silêncio tanto quanto saber o que postar e quando postar. Os clientes irão questionar: “Por que estou pagando se vocês não vão postar nada?” E você lhe devera demonstrar o quanto é importante distinguir o momento de gritar aos sete ventos do momento de se calar. A sabedoria de lidar com cada momento. Ora, já dizia Confúcio: “O silêncio é um amigo que nunca trai.”

Não usemos jogadas de marketing baratas e medíocres para obter ou reter mais clientes. é um momento de saber lidar com sutileza por ser ele muito delicado. É dar uma volta de 360 graus na estratégia de marketing digital. Não é hora de compartilhar uma campanha super criativa que você preparou dois meses atrás para ser lançada hoje. Guarde-a para depois, para outro trimestre . Seja coerente. Focar em campanhas institucionais que permitem mostrar o quão bom e importante é o bem estar do cliente e das pessoas em geral. Aqui o foco não é só o cliente alvo, é fazer a comunicação a nível geral, isso demonstra responsabilidade coletiva numa crise social.

O coronavírus afetará todos os setores. Incluindo os setores de marketing, relações públicas e mídias sociais. Não temos como fugir. A hora é de estratégia com coerência. Como comercializar e publicar algo em um ambiente pós-coronavírus em que todas as histórias serão sobre o coronavírus? O que dizer para ser útil? As marcas não podem ficar caladas para sempre. Então, em que momento é bom injetar sua marca na conversa? Será interessante começar a partir do princípio básico, aquele da pirâmide de Maslow, das necessidades primordiais humanas, e partir para algo que relacione a felicidade com a consciência coletiva? Nós não apenas vendemos produtos. Devemos vender também esperanças. Somos comunicólogos sociais. Podemos escolher entre ser meros vendedores ou vendedores e agentes transformadores de uma sociedade. Precisamos mais do que nunca entender as mudanças nas necessidades dos consumidores e seu estado emocional momentâneo. Se as pessoas estão com medo, agora não é hora de vender utopias e fingir que elas não estão. Mas também não é o momento de comercializar para um estado de medo ou pânico. Devemos caminhar na linha tênue. Lembre-se, coerência é uma virtude.

Se você é relações públicas, não tente pegar carona nas notícias com o objetivo de receber mais menções para a marca. Isso pode gerar um dano irreparável. As pessoas vão lembrar de como você lida com a marca nesse período. O risco de uma associação negativa sem volta é muito pior do que a vantagem de uma associação positiva de marca ao estar em silêncio ou abrandar a estratégia. Lembre-se: se você não tem nada a contribuir para a conversa, fique quieto. É melhor ficar quieto que falar besteira.

Penso que o ponto principal, o foco, poderá ser investir em recursos e atividades de marketing digital em alto nível. Temos tempo suficiente para criar (não que seja fácil), sugerir serviços para esse mundo super impulsionado pelas mídias sociais. Um alerta para quem ainda aplica as estratégias mais “sérias e pesadas”no OFF e não vê que o ON importa e muito em qualquer momento, principalmente neste em que estamos vivendo.

Um momento deveras oportuno para considerar campanhas de conscientização. Incentivar pessoas a ficarem em casa, se manterem saudáveis, ajudá-las a passar pela reclusão de uma forma leve e divertida. A Itália liderou o tweet com a criação da campanha de social media #IStayHome e as marcas podem se beneficiar com isso. Podemos estar numa estrada escura, difícil, mas somos humanos, temos potencial o suficiente para criar e sair das crises, não é a toa que estamos aqui há tanto tempo.

Referência: https://www.adweek.com/agencies/these-top-marketers-and-media-execs-are-showing-a-way-forward-amid-the-coronavirus-crisis/#/ "These Top Marketers and Media Execs Are Showing a Way Forward Amid the Coronavirus Crisis

Adaptado e concluído por Laura Werneck.

Tags: gestãodemarcas, branding, COVID19, coronavírus, #marketing, #marketingdigital, publicidade, relaçõespúblicas, assessoriadeimprensa, comunicação, midiassociais, estratégia, Planejamento, Negócios, #vidal