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Após ser seguido por aviões da FAB, piloto pousa e coloca fogo em aeronave
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Após ser seguido por aviões da FAB, piloto pousa e coloca fogo em aeronave

Aviões da FAB perseguiram a aeronave porque ela entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização e sem plano de voo

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Um piloto em ação suspeita resolveu incendiar a própria aeronave após notar que era seguido por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), por volta das 8h, desta terça-feira (4/7), na região oeste do Paraná.

A ação aconteceu porque, de acordo com a Aeronáutica, o avião perseguido entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização e sem plano de voo.

Após receberem a informação, no contexto da Operação Ágata Conjunta Sul, a FAB explicou que mobilizou os pilotos oficiais de defesa para monitorar o avião suspeito. Os pilotos de defesa aérea seguiram o protocolo das medidas de policiamento do espaço aéreo brasileiro. Nesse momento, a aeronave foi classificada como suspeita, conforme previsto no Decreto 5.144, de 16 de julho de 2004.

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Na sequência, o piloto da aeronave suspeita pousou em uma pista na cidade de Tuneiras do Oeste (PR). Logo em seguida, o avião foi incendiado pelo próprio piloto, que se evadiu do local antes da

chegada dos agentes policiais. Toda a operação foi realizada em coordenação com a Polícia Federal, com apoio da Polícia Militar do Paraná.

A Operação Ágata Conjunta Sul é a maior ação de combate aos crimes transfronteiriços, em 2023. No terreno, desde o dia 1º de julho, a Operação é desencadeada na região Sul do Brasil – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A ação é um trabalho interagências, coordenada pelo Ministério da Defesa, e com a atuação da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira, da Polícia Federal, da Polícia

Rodoviária Federal, da Receita Federal, da ABIN, do IBAMA, da Anvisa, do ICMBio, da ANATEL, das Secretarias de Segurança Pública/Polícias Militares/ Polícias Civis/ Corpo de Bombeiros Militares e das Secretarias de Agricultura dos Estados da Região Sul do País, bem como de outros órgãos de fiscalização federais, estaduais e municipais.

A iniciativa tem como objetivo a realização de ações preventivas e repressivas, na fronteira terrestre e marítima, contra delitos transfronteiriços e ambientais em coordenação com órgãos de segurança e de fiscalização federais e estaduais.