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Opinião

Conheça a encantadora Georgia Furlan, modelo e influenciadora digital com síndrome de down

Georgia Furlan tem 15 anos de idade e já acumula legiões de fãs nas redes sociais. Nascida em Santa Catarina, ela se tornou modelo e influenciadora digital. Com o total apoio da família, a bela catarinense tem atualmente 144 mil seguidores no Instagram.

Em junho do ano passado, a adolescente comemorou mais uma conquista: foi capa da revista australiana Katwalk Kids Fashion Magazine. Na publicação australiana, Georgia aparece de forma descontraída. A manchete pede mais inclusão e diversidade na moda. O dinheiro arrecadado com as vendas da revista foi destinado à instituição "Katwalk foi Kids", que presta apoio social a crianças carentes e com deficiência, atém de promover eventos.

A mãe de Georgia se chama Rubia Furlan e não sabia que a filha tinha síndrome de down durante a gestação. A família só descobriu um dia após o nascimento. Desde pequena, Georgia é muito vaidosa e sempre se deu bem com as câmeras. A adolescente segue os passos da mãe, que foi modelo de passarela e participou de concursos de beleza.

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A carreira de modelo da adolescente teve início há 7 anos e começou por acaso, com posts despretensiosos nas redes sociais. Em 2015, a adolescente já havia sido contratada por cinco agências.de modelos. A jovem já fez trabalhos para importantes marcas de roupas e jóias. Além de compartilhar shootings e momentos do dia a dia, ela usa a plataforma para postar mensagens motivacionais. Finalista do Global Social Awards (premiação voltada para influenciadores digitais), na categoria Rising Star, no ano passado, Georgia é cheia de sonhos e metas e um deles é se firmar com atriz e cantora.

Georgia Furlan é um belíssimo exemplo para todos nós. Ela nos motiva e nos inspira! Através do seu trabalho, da sua paixão pelo que faz, do seu empenho, da sua vontade de vencer e superar seus limites, do seu sorriso cativante e da alegria que transmite, ela é um grande incentivo para todas as pessoas e a "prova" de que pessoas com síndrome de down são capazes SIM de realizar sonhos, traçar planos de vida e atingir metas e objetivos. O apoio e o incentivo da família, dos amigos e pessoas em volta e as oportunidades dadas (oferecidas) às pessoas com a trissomia do 21 são o que realmente fazem toda a diferença na vida delas. O céu é o limite! Que juntos possamos cada vez mais lutar por um mundo sem preconceitos e em prol da inclusão ampla e irrestrita. Vivam as diferenças! Ser diferente é normal.

O que é a Síndrome de Down:

A Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, é uma alteração genética causada por erro na divisão celular durante a divisão embrionária. A Síndrome de Down não é uma doença. As pessoas com SD, em vez de dois cromossomos no par 21 (o menor cromossomo humano), possuem três no par 21 e têm ao todo 47 cromossomos em suas células ao invés de 46, como a maior parte da população. Existem três formas da trissomia do 21: a trissomia livre ou simples (a forma mais comum e frequente), a translocação e o mosaicismo. Não se sabe porque isso acontece. O excesso de material genético no cromossomo 21 determina características típicas da síndrome como por exemplo: olhos oblíquos, rosto arredondado e comprometimento intelectual, o que consequentemente provoca uma aprendizagem mais lenta. As crianças, os jovens e os adultos com SD podem ter algumas caraterísticas semelhantes, mas apresentam personalidades, desenvolvimentos e características diferentes e únicos. As pessoas com down têm muito mais em comum com o resto da população do que diferenças. Elas são capazes de sentir, amar, aprender, se divertir, ter uma vida social, trabalhar, namorar, praticar esportes, tocar instrumentos musicais, aprender a ler e escrever e levar uma vida normal e autônoma. Elas devem e precisam ir à escola como qualquer outra criança. Os pais têm um papel fundamental no processo de desenvolvimento de uma criança/adolescente com SD, que pode ocupar um lugar próprio e digno na sociedade. A Síndrome de Down é a ocorrência genética mais comum que existe e acontece em cerca de um a cada 700 nascimentos.