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Opinião
AS PRAÇAS DAS SOCIAL MIDIAS JÁ ERAM
Não são apenas os bambans da politica conservadora que são derrubados e chutados das big social mídias, nem programas informativos de peso como o T#rça_L!vr3 que são proibidos.
Nosotros, os reles mortais, não podemos externar nem bobagens, opiniões casuais, que recebemos suspensões, que aumentam no tempo de bloqueio, à medida que o sistema te censura meras falas divergentes de suas versões. E podemos até ser expulsos por muitos dias, como uma conhecida minha, que ficou 40 dias fora do ar, por falar besteiras.
Tipo: Se você diz que não gosta de pessoas de determinados país (obviamente porque teve experiências pouco agradáveis, com pessoas despóticas desse país ) e que aquele país é uma merda ( porque não tem leis de defesa do consumidor), isso é considerado HATE SPEECH! E você toma na carcunda. Onde já se viu? Você não gostar de algo ou de alguém é hate speech???
Quer dizer que você NÃO pode externalizar uma opinião, sem qualquer atitude passional, que é punido? Dizer que não gosta de bolo da abobora e/ou que a boleira de bolos de abobra cozinha mal é HATE SPEECH?
Minhas participações nas social mídias são mais para divulgar News que considero importantes para as pessoas comuns, como eu mesma, que precisam se informar de fatos relevantes da politica, da economia e das liberdades de expressão. Também vou nelas para saber o que os friends informam sobre os mesmos assuntos - e até sobre fatos do cotidiano, como aniversários, passeios, casamentos, etc.
Isso porque, diante de um mundo em extremo processo de profundas mudanças, especialmente de menor circulação em praças de verdade, as social medias viraram a nossa praça. Mas agora, temos uma KGB de vigilância baseada em community standards sem qualquer critério de seriedade, nas nuances das falas do cotidiano, além de FACT CHECKERS que desdizem a ciência em nome da C!3NS!A.
Exemplo, você pega um estudo de uma fonte relevante de pesquisas, ou depoimentos de médicos top do Brasil, que dizem serem a IVERMECTINA e/ou a HIDROXICLOROQUINA drogas curativas do covid19 no inicio da infecção – além de terem de poucos efeitos colaterais já bem conhecidos, por serem remédios usados faz décadas em doenças parasitarias ou lúpus e artrite reumatoide - e você toma block ou é admoestado pelos Fact Checkers de dizer uma inverdade, uma fake, e se você não quer ter mais problemas, apaga a sua publicação.
Isso me parece um abuso, porque sendo uma praça, as social mídias deviam agir no modelo “viva e deixe viver”.
Como tal atitude abusiva a cada dia se estreita, e sendo seus monopólios difíceis de romper, porque as pessoas se prendem a hábitos e relutam em fugir das mídias dominantes, que se aproveitam dessa dependência para ampliarem seus controles sobre as conversas das pessoas na praça virtual.
Diante da ameaça de se ligar no site mãe, muita gente do Z abriu conta no mensageiro de letra T, foram milhares de novas contas abertas. Mas diante da inercia de acoplamento, essas contas estão inertes. Assim, as turmas tem mantido os papos na mídia original - mesmo sabendo que, possivelmente em maio, esse acoplamento vai ocorrer.
Acomodação, comodismo, preguiça de ter uma outra conta funcional, da parte da maioria das pessoas.
Felizmente, grandes grupos que difundem news conservadoras migraram muitos de seus posts para a mídia T, de forma que lá se encontram muitas informações importantes. E aqui no próprio Fleekus se acham excelentes artigos sobre diversos temas, sem censura de temas, visto que nas ‘mass medias’ brasileiras e estrangeiras o que se vê hoje em dia, na maioria dos casos, é a fabricação de notícias, como diz o cientista politico Paulo Moura, em seu blog Dextra.
Esses grupos dominantes da mídia convencional criam uma estrutura de fabricação de notícias, que vai desde as pautas entregues aos jornalistas, à forma de como seus artigos devem ser escritos, na busca do convencimento dos leitores às suas plataformas politico-ideológicas, as quais obviamente estão associados interesses econômicos.
Isto posto, resta às pessoas se alienarem de seus pensamentos verdadeiros para circularem e falarem nas praças das big social mídias, que viraram espaços onde apenas os discursos que se adequam às suas versões da realidade têm espaço. Muito triste. É como se nossas praças reais virassem locais onde a conversa informal fosse proibida, porque temos que pensar e ponderar cada palavra a ser dita... e que virassem locais onde apenas levamos nossos cachorros para passear.