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E agora, como fica a vida de quem não está na vibe da Copa?
Quem é você em dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo? Uma mulher que não curte muito assistir as partidas com o marido? O cara que não faz o tipo festeiro com a galera do escritório? Alguém que prefere a companhia silenciosa de um bom livro sozinho? O fato é que se você é alguém que está fora da vibe da Copa, nesse momento, digamos que é difícil passar despercebido nesta época, então, a saída é tentar minimizar estas situações não tão amigáveis.
Administrar e tirar proveito destas diferenças é o que nos diferencia e, ao mesmo tempo, nos aproxima dos demais. Para isso, é preciso aprimorar a comunicação sendo transparente e verdadeiro quanto aos seus sentimentos e vontades. Também é preciso ouvir atentamente, desejando, de verdade, saber o que é importante para as pessoas ao seu redor a fim de entrar em um acordo funcional
Segundo a especialista em Comunicação Lilian Vieira, uma dica prática para auxiliar na escuta ativa e descobrir o que o outro gosta é aplicar a teoria de Gary Chapmam em seu livro “As 5 linguagens do amor”. “Chapman é um pensador da contemporaneidade que chama atenção devido à sua inteligência associada ao conhecimento que tem sobre o relacionamento humano. Em seu livro, ele afirma que existem cinco linguagens do amor: Palavras de Afirmação, Tempo de Qualidade, Toque Físico, Atos de Serviço e Presentes”, explica Lilian. Lilian é advogada e cineasta por formação, apresentadora de TV e Radialista. Pós-graduada em Produção Audiovisual, acumula mais de dez anos na área e é sócia da Produtora MovOn.
Lilian explica que cada linguagem citada acima representa a forma como manifestamos o amor nos relacionamentos e como nos sentimos amados na contrapartida da relação. “Citando o exemplo de um casal em que o marido se sente querido quando desfruta com sua esposa um tempo de qualidade, assistir ao jogo com ela será muito importante. Neste caso, um lado cede neste movimento de companhia, sugerindo algo em troca, como lavar a louça depois do jantar, entre outras tarefas do dia a dia. O que importa é verbalizar e se conhecer. Ninguém tem bola de cristal e, por isso, não deve ser responsabilizado por não adivinhar o que a gente pensa ou do que a gente gosta”, diz Lilian.
A especialista cita, ainda, três passos para ajudar neste processo de autoconhecimento do casal:
1. Ler o livro juntos
O livro traz, ao final de cada capítulo, um exercício com perguntas simples e objetivas que direcionam o casal para definirem juntos suas linguagens do amor. Dependendo de como encarado, o exercício pode ir além da descoberta da linguagem de cada um.
2. Estabelecer as linguagens e se comprometer em, pelo menos uma vez por semana, a falar a linguagem uma do outro
A ideia, aqui, é que isso se torne um hábito. Para funcionar, é preciso estabelecer datas e ir aumentando essa periodicidade.
3 Não criticar o outro caso ele falhe
Parece difícil, mas todo hábito novo leva um tempo para ser assimilado.
As dicas valem, também, para grupos de amigos e colegas de trabalho. Para exercer a troca, basta observar qual é a linguagem do amor mais importante para cada pessoa observando suas atitudes no dia a dia e sugerindo trocas saudáveis. “Comunicar-se bem é ter empatia pelo outro, cuidado ao observar o que ele diz e saber escolher melhor como falar”, finaliza Lilian.
Sobre Lilian Vieira
Lilian Vieira é advogada e, depois de um certo tempo atuando na área, trabalhou com Vendas até conhecer o universo da Produção Audiovisual, pelo qual se apaixonou.
Lilian se especializou na área com o curso de Cinema, possui DRT de Apresentadora de TV e Radialista. Pós-graduada em Produção Audiovisual, hoje acumula mais de dez anos na área e já escreveu, produziu e dirigiu um média-metragem traduzido em quatro idiomas, além do Português.
É sócia da Produtora MovOn, onde é responsável pelos roteiros e pela direção de filmes e vídeos.
Com sua experiência profissional, desenvolveu diversas técnicas para dominar o poder da comunicação, da expressão e da oratória e hoje ensina dezenas de pessoas para que elas vençam o medo, a vergonha e a timidez de falar em público.