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Negócios

Liderança humanizada é tendência nas empresas

A liderança humanizada é um tipo de gestão na qual o líder exerce sua influência e pauta suas ações em relação aos seus liderados de forma mais empática e solidária. Para isso, é fundamental que o gestor humanizado desenvolva algumas características específicas como maturidade, inteligência emocional e sensibilidade. “Por mais que já exista hoje Inteligência Artificial no trabalho em processos, atendimento e produção e por mais que ela seja vista como uma grande vertente no mundo atualmente, posso garantir que o futuro é humano. O Vale do Silício tem provado isso”, explica Jorge Penillo, professor universitário e mentor de Carreira e Liderança conhecido como Doutor Carreira. Jorge tem formação em universidades do Brasil e dos Estados Unidos, é graduado em Administração de Empresas com pós-graduação em Marketing e Negócios e possui MBA em Estratégia Empresarial com especialização em Neurociências. É também autor do livro “Iniciando uma carreira brilhante”.

Segundo Jorge, quando se remete ao exemplo do Vale do Silício, ele lembra que, até algum tempo atrás, as riquezas dos países eram medidas em petróleo, gás, produção agrária, pecuária de corte e produção de veículos, entre outros fatores – hoje, ela é medida pela produção intelectual. Ciência de dados, algoritmos, gráficos de tendências e análises de experiência do consumidor, hoje em dia, valem muito dinheiro e são consideradas as grandes riquezas das empresas, mas, segundo ele, a maior de todas as riquezas é a ideia genial que as pessoas têm e que máquinas não conseguem antecipar. “Centros de inteligência e de tecnologia estão sendo criados no mundo inteiro com o intuito de atrair as melhores cabeças, o que nos faz crer que o futuro é humano”, cita Jorge.

E já que o futuro é humano, líderes de destaque em busca de atrair, engajar, motivar e reter talentos precisam, cada vez mais, segundo Jorge, tratar as pessoas como pessoas, e não como máquinas, entendendo seus sentimentos, sonhos, aspirações, motivações e propósitos, sempre alinhados ao negócio da empresa. O especialista cita abaixo algumas reflexões que as empresas e seus líderes devem fazer em relação às pessoas que ali trabalham. A dica para responde-las é antes de começar pelo porquê, começar pelo por quem ao responder cada um dos questionamentos:

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- Por quem você faz o que faz?

- Consequentemente, quem faz para você?

Para o especialista, se um negócio não começar por pessoas, significa que ele está indo na direção errada. Para finalizar, o especialista dá uma dica aos líderes: “Lidere seu time pensando em pessoas, e não em bits e bytes ou numa imagem digital que aparece na tela da sua plataforma de reunião. Se sua empresa optou por trabalho remoto contínuo ou intermitente nestes novos tempos, ofereça treinamentos e palestras presenciais em algum ambiente que favoreça a interação humana. Muitos profissionais passaram a desenvolver fadiga digital, síndrome de isolamento e fobia social, entre outras doenças que afetam a saúde mental justamente por conta da falta de interação humana durante a pandemia, por isso o alerta. É preciso que a criatividade dos profissionais pare de dar lugar a fobias”, finaliza.

Sobre o Doutor Carreira

Jorge Penillo, conhecido como Doutor Carreira, é professor universitário, coach e mentor de liderança e carreira. Professor universitário e palestrante, tem formação em universidades do Brasil e Estados Unidos. É graduado em Administração de Empresas com pós-graduação em Marketing e Negócios e possui MBA em Estratégia Empresarial com especialização em Neurociências. Começou sua carreira profissional aos 14 anos de idade, em 1986, aos 14 anos na Eletropaulo como menor aprendiz, e permaneceu na empresa por 30 anos, passando por várias áreas técnicas e administrativas até 2016. É autor do livro Iniciando uma carreira brilhante, que tem o objetivo de orientar os jovens sobre como entrar no mercado de trabalho.