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Como professora musa de 25 anos virou fenômeno com pílulas de história nas redes sociais
Educadora faz sucesso no YouTube ao misturar temas do vestibular e dicas de redação com curiosidades e entretenimento
Cultura & Entretenimento
Educadora faz sucesso no YouTube ao misturar temas do vestibular e dicas de redação com curiosidades e entretenimento.
"Antes de descobrir que gostava de educação, sempre fui apaixonada por história", conta Débora Aladim, 25 anos, que começou a ensinar os colegas de escola aos 15 e hoje é dona de um dos maiores canais educativos do Brasil.
Com mais de 3 milhões de inscritos no YouTube, 1,2 milhão de seguidores no Instagram e 1,5 milhão no TikTok, ela é uma das maiores referências entre os jovens quando se trata de história e da redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Apesar da pouca idade, Aladim, que se formou em história na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), dedica-se há dez anos a preparar estudantes para os vestibulares mais concorridos do Brasil.
Na escola, a jovem era conhecida pela qualidade dos resumos que compartilhava com os colegas de sala antes das provas.
Foi em 2013, quando seu computador quebrou e ela precisou improvisar para resumir as aulas sobre Grécia e Roma, que Aladim gravou seu primeiro vídeo.
E ela foi tão bem que a partir de então o conteúdo audiovisual se tornou uma prática em sua vida: passou a fazer resumos em formato de vídeo durante as épocas de prova da escola.
+Eu me encontrei nas curiosidades históricas. Comecei a trazer fatos, pinceladas e pílulas de história sobre as quais há aulas mais longas no canal"
DÉBORA ALADIM, PROFESSORA
Depois do incentivo de um familiar, Aladim tornou o canal do YouTube sua profissão. "Um primo do interior me ligou e falou: 'Prima, eu vi um vídeo seu no YouTube! Você fala muito bem, deveria levar isso a sério'."
Os vídeos passaram a ser postados semanalmente e ela em pouco tempo se tornou conhecida.
"O YouTube me mandou uma carta física falando que o meu canal era hábil à monetização." Em 2015, precisou contar aos pais, que produzia os vídeos.
O que até então eram um segredo, já que eles tinham receio da superexposição da filha. "Contei para eles que eu tinha um canal, tinha recebido aquela correspondência e que seria uma oportunidade."
Pílulas de história e diversão
Depois de muitos conteúdos produzidos ao longo dos dez anos de canal, a educadora busca refazer as aulas de história para mantê-las atualizadas.
Para este ano, pretende produzir vídeos de temas cobrados no vestibulares, mas que não possuem abundância de conteúdo, como a Revolução Chinesa e a história da África.
Apesar de os assuntos geralmente seram os mesmos, com a ajuda das redes sociais Aladim inovou na forma de apresentá-los aos alunos.
Os vídeos mais curtos das mídias sociais foram um desafio para ela, mas permitiram uma mudança na sua maneira de produzir o material.
Veja aqui: