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Número de mortos por causa da chuva chega a 21 em São Paulo
O número de mortos por causa das fortes chuvas que atingem São Paulo chegou a 21, nesta segunda-feira, 31, dentre elas oito crianças.
A Prefeitura de Franco da Rocha elevou de quatro para oito o número de vítimas na cidade no fim da madrugada.
Os temporais também causaram deslizamentos de terra, transbordamento de rios e alagamentos.
O governador João Doria (PSDB) anunciou a liberação de R$ 15 milhões para as cidades afetadas. Segundo o governo paulista, cerca de 500 pessoas estão desalojadas em 11 cidades do Estado.
Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Regional lamentou “as vidas perdidas” e se disse “à disposição” para ajudar. Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, o coronel Alexandre Lucas visitará São Paulo nesta segunda-feira, 31.
“A situação ainda é bastante preocupante, a água ainda não deu sinal de baixar. Estamos com várias solicitações de atendimento porque houve vários deslizamentos”, disse Nivaldo da Silva Santos, prefeito de Franco da Rocha, em entrevista à GloboNews, no domingo 30.
As cidades mais afetadas: Várzea Paulista, Embu das Artes, Osasco, Itapevi, Jaú, Arujá, Ribeirão Preto, Francisco Morato e Franco da Rocha.
Caieiras
Em Caieiras, na Grande SP, as chuvas deixaram casas e ruas completamente alagadas. Muita gente ficou ilhada, e o resgate está sendo feito por tratores da Prefeitura e caminhões.
Várzea Paulista
Uma equipe da Defesa Civil procura por quatro pessoas desaparecidas de uma família, durante deslizamento na manhã de domingo 30. O corpo de um homem já foi retirado da casa pela equipe.
Segundo a Defesa Civil, as buscas estão sendo realizadas no imóvel da família. Uma grande quantidade de terra de um morro desmoronou e atingiu um dos quartos do casal e das crianças.
Capital paulista supera média histórica de chuva
Dados do Centro de Gerenciamento de Emergências apontam 284 milímetros de chuva até 13h de domingo 30, total cerca de 10% acima do esperado para o mês (255 milímetros).
Nesse final de semana choveu mais de 50 milímetros na capital. Recorde é de 2010, com 464 milímetros no mês.