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Negócios
Saiba quem é o dono do OnlyFans que recebeu mais de R$ 1,6 bilhão em 2022
Dono do OnlyFans, Leonid Radvinsky, 41, recebeu mais de US$ 338 milhões, equivalente a mais de R$ 1,6 bilhão, em dividendos no ano passado, segundo demonstrações financeiras da plataforma de conteúdo adulto obtidas pela People.
De origem ucraniana-americana, o empresário teve um bônus pago para si mesmo de US$ 1,3 milhão (R$ 6,3 milhões) por cada um dos 260 dias úteis de 2022. As informações constam no relatório da controladora do site, a Fenix International, com sede em Londres, na Inglaterra.
Os rendimentos não levam em conta o salário de Radvinsky, que não foi informado no relatório, mas evidenciam o ano lucrativo da plataforma. No ano passado, a receita do OnlyFans chegou a US$ 1,09 bilhão (R$ 5,3 bilhões), enquanto no ano anterior contabilizou US$ 932 milhões (R$ 4,5 bilhões).
Com os resultados do ano passado, a fortuna pessoal de Radvinsky agora é estimada pela revista Forbes em US$ 2,1 bilhões, mais de R$ 10 bilhões.
Quem é o empresário?
Radvinsky nasceu na cidade portuária ucraniana de Odesa. Segundo o CoinDesk, o empresário fez doações de mais de US$ 1,3 milhão (R$ 6,3 milhões) por meio de criptomoedas para o país natal, em 2022, em meio à guerra enfrentada na Ucrânia.
Segundo o jornal Daily Telegraph, a família do empresário se mudou para Chicago, nos Estados Unidos, quando ele ainda era criança. Atualmente, o empresário mora no Estado da Flórida. Ele é formado na Northwestern University, em Illinois, nos Estados Unidos. No ano passado, ele se formou em economia.
A Forbes afirma que ele é casado, mas não há informações públicas sobre a pessoa.
Ele comprou a plataforma adulta dos fundadores do site, Guy e Tim Stokely, pai e filho, de acordo com a rede britânica BBC. O site foi lançado em 2016, mas só foi comprado pelo empresário em 2018. De lá para cá, principalmente durante a pandemia da covid-19, se tornou uma das principais plataformas de conteúdo adulto.
Radvinsky atua há anos no segmento de entretenimento adulto. Na carreira, há a fundação da Cybertania, que, segundo a Forbes, passou a oferecer conteúdo pornográfico a usuários desde o fim dos anos 1990. Ele também já foi dono de um empreendimento de transmissões via webcams para adultos.
Em sua página no LinkedIn, ele é descrito como um investidor de capital de risco, filantropo e empresário de tecnologia, com "um interesse especial em plataformas emergentes de mídia social".