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TENUTA DI TRINORO
Andrea Franchetti, proprietário da Tenuta de Trinoro, é um dos produtores mais carismáticos da Itália, com sua visão intuitiva e poética do mundo que se traduz em sua maneira de fazer vinho. Filho de uma mãe americana e um pai italiano, criado em Roma em um ambiente frequentado por artistas, ele cresceu experimentando e pesquisando no sangue. Depois de ser proprietário de restaurantes em Roma e Marche (região no leste da Itália entre os montes Apeninos e o Mar Adriático), Franchetti entrou no mundo da produção de vinho na década de 1990. Deixando para trás a vida metropolitana, ele começou a restaurar as ruínas de uma antiga casa de campo em Val d'Orcia, uma terra de ninguém na fronteira das regiões da Toscana e Lazio e uma área sem qualquer tradição vitivinícola.
Em Bordeaux, na França, ele aprendeu a arte e a filosofia de fazer vinhos com grandes mestres, como Peter Sisseck ( Pingus ), Alain Vauthier ( Chateau Ausone ) e Luc Thunevin ( Chateau Valandraud ).
Em 1991, plantou os primeiros vinhedos com as mudas trazidas de Bordeaux e, em 1997, depois de alguns anos de experimentação, ele produziu a primeira safra da “Tenuta de Trinoro”, que foi imediatamente bem recebido por críticos internacionais.
Visionário e louco por desafios, Franchetti visitou a Sicília (região italiana e a maior ilha do Mediterrâneo), em 2000, e ficou encantado pelos vinhedos abandonados nas encostas do vulcão Etna a mais de 1.000 m de altura. Ele decidiu iniciar tudo de novo e começou a restaurar as antigas vinhas de Nerello Mascalese e a antiga adega que veio a se tornar a vinícola passopisciaro. Depois de recuperar as vinhas antigas, ele deu início ao plantio de outras variedades, como as francesas Petit Verdot e Chardonnay. A partir daí nasceram os vinhos Contrada.
Tenuta di Trinoro 2007
Entre todos os vinhos, o Tenuta de Trinoro representa a expressão definitiva do estilo de vinho de Andrea Franchetti. O blend de Cabernet Franc, Merlot, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot, das melhores vinhas plantadas em solos perfeitos para produção de grandes vinhos. Este vinho não é uma receita pré-determinada, mas a inspiração e a intuição do seu produtor. Este super toscano interpreta melhor as características do seu terroir devido a sua riqueza, concentração, profundidade e complexidade. Tudo isso mantendo a elegância que lhe é característica. O ano de 2007 foi muito seco e quente, proporcionando vinhos intensos e com grande potencial de guarda. Um dos maiores críticos de vinhos, o americano Antonio Galloni, lhe conferiu 95 pontos.
Le Cupole 2017
Irmão mais novo do Tenuta de Trinoro, obtido a partir das uvas Cabernet Franc, Merlot, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot, das vinhas mais jovens. A primeira safra foi em 1995 e desde então se tornou um clássico super toscano de preço mais acessível. 2017 foi um ano muito difícil para toda a Itália. O inverno não viu as chuvas, a primavera trouxe geada e o verão fez 40 graus por três meses seguidos. Mas com muita luta se extraiu um vinho estruturado, com bastante concentração de cor e com aromas de frutas maduras e notas balsâmicas, com bom equilíbrio e complexidade.
Palazzi 2012
Produzido com 100% Merlot de vinhas com mais de 20 anos numa altitude de 450 a 600 metros, no vinhedo denominado Pallazzi. Envelhecido por oito meses em barrica de carvalho francês e 10 meses em tanques de cimento antes de sair para o mercado. Foram produzidas somente 2.800 garrafas. Encorpado, complexo, com uma elegância maravilhosa, equilibrado e com fundo de boca longo e harmonioso. Um dos maiores críticos de vinhos, o americano Antonio Galloni lhe conferiu 97 pontos.
Passobianco 2016
Este Chardonnay é produzido entre 850 a 1000 metros de altitude nos terraços íngremes da Contrada Guardiola (localizada na região de Puglia, na Itália), onde o solo profundo é composto de cinzas de lava com um alto teor mineral. Colheita meticulosamente conduzida planta por planta e somente colhida em condições perfeitas. Todo esforço torna esse vinho comparado aos Bourgognes, intenso, persistente, complexo e com excelente potencial de guarda. 2016 foi uma grande safra que conseguiu de Robert Parker 92+pontos.
Passorosso 2016
Produzido com a variedade autóctone da região, a Nerello Mascalese de diferentes vinhedos entre 70 e 100 anos e de diferentes altitudes. Este vinho concentra as características de diferentes Terroirs em uma única garrafa. Amadurecido durante 18 meses em barris de carvalho e depois engarrafado sem ser filtrado. O resultado é um vinho brilhante, com notas de frutas vermelhas e bastante mineral. Na boca, tem boa concentração, equilíbrio e profundidade. A Wine Spectator lhe conferiu 90 pontos.
Contrada C 2016
Produzido com a variedade Nerello Mascalese de diferentes Terroirs e altitudes e com vinhas entre 70 e 100 anos. A passagem de 18 meses em grandes tonéis de carvalho e a intervenção minimalista de Franchetti permitem que os vinhos melhorem as especificidades dos respectivos Terroirs. Na safra 2016 se conseguiu encontrar a maturidade perfeita proporcionando vinhos intensos, aveludados e com ótimo equilíbrio. Foi premiado com 91 pontos pela Wine Spectator e 94 pontos pela Wine Enthusiast.
Contrada G 2016
Em Passopisciaro (localizado na ilha da Sicília), são produzidos seis vinhos diferentes das uvas Nerello Mascalese de diferentes vinhedos e altitudes. Andrea Franchetti faz um sistema de parcelas ou crus (Contrada) no estilo borgonhês. Para este vinho que amadureceu durante 18 meses em tonéis de carvalho e foi engarrafado sem filtrar, somente as vinhas mais antigas são utilizadas, proporcionando um vinho profundo, complexo e com um rico aroma de frutas vermelhas. Premiado com 97 pontos pela Wine Enthusiast, 93 pontos pela Wine Spectator e 93 pontos pela Wine Report.
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