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Capivara força piloto a arremeter avião no Aeroporto Santos Dumont
Uma capivara parada na pista de pouso do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, pegou um piloto de surpresa e fez com que ele arremetesse o avião de forma brusca na tarde dessa quinta-feira (11/5).
O incidente aconteceu com o Voo 2077, da empresa Gol Linhas Aéreas, que partiu de Brasília, às 17h05, com sentido ao Santos Dumont. Com chegada prevista para as 18h50, a viagem correu sem problemas, até pouco antes de pousar.
O artista Daniel Nahoum, 32 anos, estava na aeronave. Ele conta que era possível ver o solo pela janela, quando, de repente, a segundos de tocar o chão, o avião arremeteu “de uma forma que eu nunca vi antes”.
Ele relata que a reação inicial dos passageiros foi de susto. “Duas mulheres começaram a gritar”, conta. Pouco tempo depois, o piloto anunciou que o incidente teria sido motivado por uma capivara, que estava parada no meio da pista de pouso e decolagem.
De volta ao céu, a aeronave teve de sobrevoar o município fluminense de Saquarema de forma circular por cerca de 25 minutos, segundo Nahoum. O horário de “rush” impôs uma fila de espera para o pouso, razão pela qual a aeronave demorou a descer novamente.
A chegada, por fim, se deu sem mais problemas. A capivara foi retirada da pista de pouso e decolagem por funcionários do aeroporto. Ninguém se feriu.
A Infraero, emitiu a seguinte nota: “As operações do Aeroporto Santos Dumont foram suspensas entre as 18h32 e as 18h40 dessa quinta-feira (11/5) devido ao avistamento de uma capivara. O animal estava próximo à Escola Naval, em local fora da área protegida da pista do aeroporto e foi observado pela equipe operacional até seu completo afastamento do perímetro”.
Outros incidentes
Esse é o terceiro incidente registrado em maio no Aeroporto Santos Dumont, situado no Centro do Rio de Janeiro.
No dia 4 deste mês, um avião da Gol Linhas Aéreas, que tinha Porto Alegre (RS) como destino, pegou fogo na turbina momentos antes da decolagem no Santos Dumont. Ninguém se feriu. As pistas tiveram de ser fechadas para retirada dos destroços da turbina que se acumularam no local.