Uma ávida ativista, ela usou as passarelas para abordar questões sobre as quais ela sentia fortemente: mudança climática, poluição e seu apoio ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange.

“Ela representou tudo o que havia de brilhante na intersecção entre o britânico e a moda. Ela era uma ativista. Ela usou sua plataforma para falar sobre mudanças climáticas, direitos civis, liberdade de expressão. Ela é a personificação de nossa indústria extraordinária”, disse o presidente do British Fashion Council (BFC), David Pemsel, ao jornal Evening Standard de Londres.

“É justo e apropriado que dediquemos toda a semana a ela. Precisamos celebrar sua contribuição, pois ela foi extraordinária e única.”

Na quinta-feira, celebridades, modelos e editores de moda se reuniram na Catedral de Southwark, em Londres, para uma cerimônia memorial para Westwood.

“Ela estabeleceu um padrão muito alto e era divertido trabalhar com ela”, disse o estilista Paul Costelloe, que realizou seu desfile na manhã de sexta-feira, à Reuters.

Costelloe buscou inspiração na obra “Ulysses”, de James Joyce, para sua coleção mais recente, com malhas elegantes em tons de marrom, cinza e verde, além de vestidos adornados com estampas florais em tons de ouro e rosa.

Esta temporada incluirá a estreia do estilista britânico Daniel Lee na Burberry e a marca italiana Moncler trazendo seus projetos colaborativos Genius para a capital britânica.