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Grupo CCR, em parceria com a ONG Gerando Falcões, apoia o projeto Favela 3D

Favela 3D – Digital, Digna e Desenvolvida - é o projeto-piloto que está transformando a Favela Marte, em São Paulo, em uma comunidade com infraestrutura, tecnologia, saneamento básico, saúde, renda e lazer.

A iniciativa privada tem um papel fundamental na viabilização de um país mais justo, com menos desigualdade e mais oportunidades.

Ciente de sua responsabilidade em promover a transformação social, o Grupo CCR apoia diversos projetos nas áreas da saúde, educação, cultura e esporte. Todos gerenciados pelo Instituto CCR, entidade privada sem fins lucrativos que gerencia o investimento social da companhia.

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E para ajudar centenas de pessoas a trilhar novos caminhos, a CCR, em parceria com a ONG Gerando Falcões, está apoiando a reconstrução da antiga Favela Vila Itália, hoje chamada de Favela Marte, localizada em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. A iniciativa também conta com o apoio das Valquírias World e o Instituto Bem-vindo, que fazem parte do projeto junto à Gerando Falcões.

“É uma proposta de intervenção que visa resgatar as famílias de uma condição muito dura para um contexto de transformação. Uma organização de trabalho que se dá por meio de um termo de cooperação, onde as partes envolvidas: iniciativa privada, Governo do Estado e a Prefeitura do Município de São José do Rio Preto, aportam o seu conhecimento e recursos para mudar a realidade de 239 famílias”, afirma, Marcos Boldarini, proprietário da Boldarini Arquitetos Associados, responsável pelo projeto de urbanismo e arquitetura da Favela Marte.

A Favela Marte é o projeto-piloto do Favela 3D: Digital, Digna e Desenvolvida, uma grandiosa transformação sistêmica de mobilidade humana, que trará oportunidades e mudará para sempre as vidas de aproximadamente 700 pessoas, de 239 famílias.

“Além de pensar na infraestrutura que permite a locomoção de pessoas e produtos, que contribui com o desenvolvimento das cidades, o Grupo CCR enxerga a mobilidade como expressão da escala social. E ao viabilizá-la, verifica que se trata da mobilidade humana em plenitude”, diz Tonico Pereira, consultor de comunicação do Grupo CCR.

Todas essas famílias, que viviam nesta favela em situação de extrema pobreza, estão alocadas em lares transitórios para a construção da nova comunidade – um bairro totalmente planejado e projetado para garantir o básico necessário para a verdadeira mudança de suas vidas.

Os barracos de tábuas e lonas darão lugar às moradias com toda a infraestrutura: saneamento básico, luz elétrica, wi-fi e entrega de água potável. As ruas de terra darão lugar à pavimentação pública, iluminação e espaços urbanos com mobiliário comunitário de esporte e lazer.

“Um projeto dessa envergadura, que é uma mudança em um pedaço de cidade, lida com questões multidisciplinares, de diversas dimensões e escalas. E a primeira delas foi compreender efetivamente os desejos e expectativas de futuro das famílias”, ressalta Marcos Boldarini.

O Grupo CCR contribui continuamente com os serviços técnicos, como levantamento e estudos preliminares, projetos de urbanismo, infraestrutura urbana, saneamento ambiental, paisagismo e arquitetura.

Um estudo realizado com cada uma das 239 famílias trouxe, com exatidão, dados sobre: composição familiar, tempo de escolaridade e renda. Com esse universo de informações foi possível projetar os modelos de casas, de acordo com as necessidades específicas de cada família.

“A participação social em todo o processo foi primordial para desenvolver um urbanismo de acordo com as demandas e dinâmicas locais. Isso é essencial para garantirmos que a mudança venha de dentro para fora da favela”, conta Nina Rentel, diretora de Tecnologias Sociais na Gerando Falcões.

São sete desenhos de casas, todas com 94 m², com soluções de arquitetura distintas que atendem as expectativas de cada núcleo familiar. O que as diferencia são os números de dormitórios, além de casas adaptadas às pessoas com deficiência e um modelo que preserva um dos cômodos para geração de renda, para quem já é um microempreendedor e precisa de seu próprio espaço para trabalhar. Todas as casas têm o mesmo nível de acabamento, a mesma dimensão de lote e com possibilidade de expansão ao longo do tempo.

Painéis de placa fotovoltaica para geração de energia e cisternas que comportam aproximadamente 600 litros são as soluções sustentáveis que cobrirão boa parte ou a totalidade da demanda, tornando as moradias autossuficientes.

Além das casas, dentro dos 129.000 m² da área de intervenção, terão nove lotes destinados a pequenos comércios para atender as demandas locais, o Museu da Pobreza, que trará uma série de atividades para apoiar o desenvolvimento e a organização social, um Centro Comunitário para atividades de educação, lazer, recreação e assistência social e a Praça da Cidadania, onde serão ministrados cursos. E ainda, um conjunto de 4 praças para recreação e lazer, com pontos de encontro, pista de skate, quadras e campo de futebol.

“A pavimentação das ruas e a regulamentação da geometria vai melhorar sensivelmente as condições de acessibilidade e mobilidade para qualquer faixa etária. O projeto traz essa série de questões que dialogam com uma agenda contemporânea da arquitetura e do urbanismo”, completa Boldarini.

As casas já estão sendo construídas e a previsão de entrega da Favela Marte é para o último trimestre deste ano. Outro fator observado pelo projeto é a empregabilidade dos moradores, que estão sendo acompanhados e capacitados. Houve queda de 99% no desemprego da população da Favela Marte. Em 2022, 87 moradores foram empregados. Uma verdadeira transformação social que irá proporcionar uma vida cidadã plena para cada integrante de todas as famílias.