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Justiça manda ex-CEO do Twitter entregar provas em ação contra Musk

A Justiça do Estado de Delaware determinou que o cofundador e ex-CEO do Twitter, Jack Dorsey, entregue documentos que demonstrem a quantidade de contas verdadeiras na plataforma. A decisão atende a pedido de Elon Musk, que desistiu da compra, ajustada em abril por US$ 44 bilhões, e foi processado pelo Twitter.

O contrato previa multa de R$ 1 bilhão em caso de desistência injustificada por qualquer uma das partes. Musk, dono da Tesla, alega que não deve pagar a multa, já que teria sido enganado: o número de contas falsas, operadas por bots, seria muito superior a 5%. Até agora, o Twitter não conseguiu demonstrar que o porcentual estaria dentro do acordado.

Na decisão proferida na segunda-feira 22, o ex-CEO, além de fornecer informações sobre o número de contas falsas e sobre como o Twitter calcula o número de usuários ativos entre os 229 milhões de usuários, deve entregar quaisquer comunicações ou documentos relacionados ao acordo de aquisição assinado em abril.

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O Twitter alega que forneceu todos os dados e que as contas falsas não ultrapassam o índice informado. A Justiça de Delaware marcou o julgamento do caso para começar em 17 de outubro.

Antes da oferta da compra, Musk já tinha adquirido 9% das ações da rede social. Depois que desistiu do negócio, as ações da plataforma tiveram queda de 7%.