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Cientistas descobrem dois planetas aquáticos 'estranhos' a 25 anos-luz do Sol
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Cientistas descobrem dois planetas aquáticos 'estranhos' a 25 anos-luz do Sol

É provável que os planetas sejam tão quentes que a água se transforme imediatamente em vapo

Curiosidades

Pesquisadores encontraram dois planetas que são compostos quase inteiramente por água, com uma formação completamente diferente de tudo já visto em nosso sistema solar. Esta é a primeira vez que astrônomos observaram astros dessa magnitude que podem ser identificados com segurança como mundos aquáticos.

“Antes pensávamos que os planetas um pouco maiores que a Terra eram grandes bolas de metal e rocha, como versões ampliadas da Terra, e é por isso que os chamamos de super-Terras”, disse Björn Benneke, um dos cientistas do estudo e professor de astrofísica na Universidade de Montreal.

“No entanto, agora mostramos que esses dois planetas, Kepler-138c e d, são bastante diferentes em natureza: uma grande fração de todo o seu volume é provavelmente composta de água. É a primeira vez que observamos planetas que podem ser identificados com segurança como mundos aquáticos, um tipo de planeta que foi teorizado pelos astrônomos como existindo há muito tempo," completou o cientista.

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Os cientistas não detectaram diretamente água, e isso continua difícil a uma distância tão longa. Mas a investigação mostrou que até metade do planeta deveria ser feito de algo mais leve que a rocha e mais pesado que o hidrogênio – e o candidato mais provável para esse material é a água.

Os dois planetas orbitam a estrela Kepler-138, que está situada na constelação de Lyra. Eles têm volumes três vezes maiores que os da Terra e massas duas vezes maiores – mas são muito menos densos que o nosso próprio planeta.

Os cientistas advertem que os mundos aquáticos não se parecem com o planeta clássico que podemos imaginar, com uma superfície principalmente como os oceanos da nossa Terra. Em vez disso, é provável que os planetas sejam tão quentes que a água se transforme imediatamente em vapor, criando uma atmosfera espessa e densa que pode esconder a água líquida.

Os planetas também estão fora da zona habitável, pois são quentes demais para a água líquida e provavelmente inóspitos para a vida. Mas uma nova pesquisa também encontrou um planeta extra no sistema, conhecido como Kepler-138e – que está na zona habitável.