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Curiosidades

Segundo o espiritismo, o que acontece quando um cachorro morre?

Quem tem animais de estimação sabe que perdê-los é como perder um ente querido. O espiritismo explica que eles não possuem o tempo da erraticidade — o intervalo longo entre uma encarnação e outra, por isso, quase que instantaneamente, sua alma ou energia vital é atraída magneticamente e por afinidade para mais um processo de encarnação.

Segundo o espiritismo, o espírito do animal encarna em outro

Segundo Chico Xavier, se tratados com respeito, amor e carinho, após o desencarne, os bichinhos podem permanecer até 4 anos ao lado de seus donos. O espírito do animal encarna em outro animal que vai nascer em breve. Ele pode ou não estar destinado a ficar com o antigo dono. Isso depende da maneira como foi a sua relação com o animal.

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Então, o objetivo do cachorro que morreu é ir ao seu tutor novamente através do corpo de outro cachorro que vai nascer. Leia o relato de Chico Xavier sobre a reencarnação e alma dos animais:

“Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta […] Nós, seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Por isso, quem maltrata um animal vai contra as leis de Deus, porque Suas leis são as leis da preservação da natureza. E, com certeza, quem chuta ou maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar.”

O Livro dos Espíritos, primeiro livro da Codificação Espírita, publicado por Hippolyte Léon Denizard Rivail sob o pseudônimo de Allan Kardec, explica claramente sobre o tema. Confira, tire suas dúvidas e entenda sobre a alma dos animais:

A alma dos animais conserva após a morte sua individualidade e a consciência de si mesma?

— Sua individualidade, sim, mas não a consciência de si mesma. A vida inteligente permanece em estado latente.

A alma dos animais pode escolher a espécie em que prefira encarnar-se?

— Não; ela não tem o livre arbítrio.

A alma do animal, sobrevivendo ao corpo, fica num estado errante, como a do homem após a morte?

— Fica numa espécie de erraticidade, pois não está unida a um corpo. Mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade; o dos animais não tem a mesma faculdade. É a consciência de si mesmo que constitui o atributo principal do Espírito. O Espírito do animal é classificado após a morte, pelos Espíritos incumbidos disso, e utilizado quase imediatamente: não dispõe de tempo para se pôr em relação com outras criaturas.

Os animais seguem uma lei progressiva, como os homens?

— Sim, e é por isso que nos mundos superiores, onde os homens são mais adiantados, os animais também o são, dispondo de meios de comunicação mais desenvolvidos. São, porém, sempre inferiores e submetidos aos homens, sendo para estes servidores inteligentes.

Comentário de Kardec: Nada há nisso de extraordinário. Suponhamos os nossos animais de maior inteligência como o cão, o elefante, o cavalo, dotados de uma conformação apropriada aos trabalhos manuais, o que não poderiam fazer sob a direção do homem?

Os animais progridem como o homem, por sua própria vontade, ou pela força das coisas?

— Pela força das coisas; e é por isso que, para eles, não existe expiação.