BACK
Negócios

Como investir no exterior pode diversificar seu portfólio?

O dólar americano movimenta a economia mundial e é a principal moeda no mercado de câmbio. Por isso, é essencial ficar atento às movimentações, tanto de alta quanto de queda, do dólar.

O dólar é de vital importância. A moeda é a base para transações e é utilizada em grandes movimentações da economia mundial, que chegam a impactar diferentes cenários.

Este movimento não é diferente para o Brasil. A vida dos brasileiros tem se tornado cada vez mais dolarizada. Os preços das commodities, por exemplo, são cotados em dólar, e, por conta disso, produtos como o café, a soja e o milho encarecem quando o câmbio da moeda sobe.

Click to continue reading

E, por mais que o Brasil seja fechado em termos de balança comercial, o país está inserido no contexto econômico global. Ou seja, as ações mundiais, como as movimentações do dólar, impactam na realidade brasileira.

Nos últimos anos, o dólar tem enfrentado um cenário conturbado, com uma valorização de mais de 50%. A moeda brasileira tem maior inflação do que a norte-americana, e, por isso, de acordo com o economista e analista Guilherme Zanin, em uma projeção a longo prazo, a tendência é que o real desvalorize mais do que o dólar.

Entretanto, quando é feita uma análise a curto prazo no cenário brasileiro, é possível enxergar medidas, como o aumento dos juros, que buscam segurar a inflação e, consequentemente, a moeda.

Para a Avenue, maior corretora nos Estados Unidos para brasileiros, a projeção do dólar para 2021 é de uma moeda lateral, sem grandes valorizações e com média de R$ 5,35 para o final de 2021 e 2022. O analista da empresa afirma que uma maior instabilidade no câmbio pode surgir durante o período eleitoral.

“A instabilidade do período eleitoral preocupa os mercados, pois incertezas acabam gerando volatilidade no câmbio”, diz Guilherme Zanin.

Mas, afinal, quais são os benefícios de investir no exterior?

Para o investidor brasileiro, embarcar e alocar recursos fora do país são formas de colocar dinheiro em uma moeda forte. Ter uma conta dolarizada, em uma moeda que perde menos para inflação, é muito vantajoso.

Com esse tipo de investimento, o investidor passa a receber dividendos em dólar e tem a possibilidade de diversificar ativos. Mas, assim como todo investimento, vale lembrar que também existem riscos, como a depreciação da moeda brasileira em curto prazo.

Mas analisando o longo prazo, Guilherme Zanin enxerga que este tipo de investimento é uma forma de proteção do patrimônio contra a inflação.

E muitos investidores acham complicado investir no exterior, por parecer um processo demorado e difícil. Porém, com o advento da internet, é possível fazer isso de uma forma muito simples.

Hoje, o investidor consegue abrir uma conta na corretora, assim como abre em qualquer banco. E, através de um aplicativo ou do site, pode comprar e vender ativos no exterior. De forma legalizada, rápida e fácil, fazendo todas as transações em português e começando com apenas cinco dólares, o investidor consegue mandar e trazer recursos do exterior, além de ter acesso a mais de 6 mil ativos e produtos diferentes.