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Ex-executivos da Fox conspiraram para subornar dirigentes da Fifa, diz testemunha de acusação - ISTOÉ DINHEIRO
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Ex-executivos da Fox conspiraram para subornar dirigentes da Fifa, diz testemunha de acusação - ISTOÉ DINHEIRO

Por Jack Queen NOVA YORK (Reuters) – Um empresário argentino afirmou nesta quarta-feira, em depoimento, que dois ex-executivos da 21st Century Fox e uma empresa de marketing esportivo conspiraram com ele para subornar dirigentes do futebol sul-americano e garantir lucrativos direitos de transmissão. Alejandro Burzaco se declarou culpado em 2015 de extorsão e outras acusações […]

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NOVA YORK (Reuters) – Um empresário argentino afirmou nesta quarta-feira, em depoimento, que dois ex-executivos da 21st Century Fox e uma empresa de marketing esportivo conspiraram com ele para subornar dirigentes do futebol sul-americano e garantir lucrativos direitos de transmissão.

Alejandro Burzaco se declarou culpado em 2015 de extorsão e outras acusações como parte de uma extensa investigação de corrupção nos mais altos escalões do futebol mundial.

Ele disse aos jurados no tribunal federal do Brooklyn, nesta quarta-feira, que Hernán López, Carlos Martínez e o Full Play Group SA pagaram subornos para garantir contratos com valores abaixo do mercado, suprimir a concorrência e cultivar relacionamentos com executivos de elite.

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Burzaco disse que ele, López e Martínez pagaram juntos até 32 milhões de dólares em propinas. O Full Play Group pagou ou se comprometeu a pagar até 90 milhões de dólares, disse.

“Os subornos cumpriram esse propósito extremamente bem”, disse Burzaco, acrescentando que os benefícios para a Fox foram “imensos” e ajudaram os réus a transformar o negócio sul-americano de transmissão da empresa em um centro lucrativo.

A Walt Disney Co comprou a maior parte da 21st Century Fox em 2019. A Disney não é ré no processo, e um representante da empresa não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

López, Martínez e o Full Play Group se declararam inocentes de crimes como fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.

O caso decorre de uma investigação mais ampla que levou a mais de duas dúzias de condenações desde que os promotores federais dos EUA revelaram as acusações pela primeira vez em 2015.