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Política

Jean Wyllys: ‘A última coisa que quero é fazer parte deste governo’

Em postagem nesta sexta-feira (29), o ex-deputado federal Jean Wyllys foi taxativo ao dizer que a última coisa que deseja é integrar o novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Isso porque, segundo alega do ex-parlamentar, ele não é o tipo de pessoa que “se vende, nem se cala diante de descalabros”.

As declarações ocorreram no X, antigo Twitter, após um internauta aventurar uma teoria de que poderiam retirar o ministro Paulo Pimenta (PT), da Secretaria de Comunicação Social (Secom), para colocarem Jean Wyllys, para que haja um “homem gay” na pasta.

Wyllys chegou a ser convidado pela primeira-dama Janja da Silva para atuar na pasta após seu retorno ao Brasil, e o governo chegou a anunciar que ele exerceria alguma função.

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Entretanto, após declarações consideradas homofóbicas do parlamentar contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) reverberarem mal, Pimenta teria vetado o ingresso de Wyllys.

Em resposta ao seguidor que levantou a possibilidade de Wyllys voltar a cogitar a entrada no governo, o ex-deputado negou terminantemente.

– Meu amor, a última coisa que eu quero nesta vida é integrar este governo. Com todo respeito e amor que tenho ao Lula, que me convidou para integrá-lo, eu repito: A ÚLTIMA COISA QUE EU QUERO NESTA VIDA É FAZER PARTE DESTE GOVERNO – enfatizou.

Na sequência, Wyllys disse que planejou aceitar o convite por Lula e Janja e “por ainda não saber a verdade dos fatos”.

– Mas depois de saber, o convite não prosperou sobretudo porque eu NÃO SOU O TIPO QUE SE VENDE NEM SE CALA DIANTE DE DESCALABROS – acrescentou.

Wyllys ainda direcionou críticas a Pimenta et caterva, expressão em latim que significa “comparsas”.

– Podem fazer bom uso de seus governo e cargos. Enfie-os onde quiserem. E me deixem em paz de uma vez por todas! – disparou.

Por fim, ele ressaltou que segue apoiando Lula “até o momento em que suas atitudes não contrariem meus princípios”.

– Até agora isto não aconteceu, logo, sigo com ele. Mas estar em seu governo não me interessa mais de forma nenhuma! De forma nenhuma, entendeu? Esqueçam-me – finalizou.