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O apartamento milionário que Tite comprou para fazer churrasco
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O apartamento milionário que Tite comprou para fazer churrasco

Cobertura comprada por Tite custou cerca de R$ 10 milhões e tem três suítes, além de vista privilegiada para a praia da Barra da Tijuca

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Apesar da cobrança de milhares de torcedores pela eliminação da favorita seleção brasileira na Copa do Mundo de futebol, Adenor Leonardo Bachi, o Tite, tem onde relaxar. Isso porque o agora ex-treinador da Amarelinha adquiriu, em março do ano passado, um apartamento de luxo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O imóvel é avaliado em R$ 12 milhões – apesar de ter sido comprado por R$ 10,3 milhões por Tite.

Trata-se de uma cobertura de 509 m² no condomínio Waterways, com três quartos, quatro banheiros, piscina e o melhor: vista para a praia da Barra da Tijuca.

O interesse na aquisição da cobertura do apartamento – teria indicado Tite ao corretor que hoje o processa na Justiça – seria para reunir amigos e fazer churrascos e confraternizações. O Metrópoles teve acesso à certidão do imóvel e a imagens das áreas internas e externas da residência, publicadas agora pela primeira vez.

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Além de belo, o imóvel é o centro de um processo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). O corretor Marcos Rocha, dono da Ativa Imobiliária – cuja sede fica no mesmo condomínio –, ajuizou uma ação contra Tite e a esposa, Rosmari Rizzi Bachi, para cobrar R$ 516,7 mil em razão da compra do apartamento de luxo. Trata-se da comissão de 5% sobre o valor de venda do imóvel, que o casal teria deixado de pagar.

Em síntese, o corretor argumenta que ofereceu a cobertura a Tite e à esposa em junho de 2020. Rosmari teria indicado interesse ao pedir fotos dos cômodos do apartamento e solicitado o número e o bloco do imóvel, mas não fechou acordo. Em fevereiro do ano seguinte, contudo, o casal negociou a compra da residência diretamente com o dono do imóvel, o engenheiro Ricardo Leal Wakin, que teria considerado o serviço de corretagem “dispensável”. O caso foi revelado pela colunista Fabia Oliveira, do jornal O Dia.

“Pede para ele [Tite] ficar frente a frente comigo, olhar na minha cara e falar que não me disse lá dentro da CBF para eu ficar tranquilo, pois ‘qualquer transação imobiliária é com você’. Pede para ele olhar na minha cara e falar que não ofereci o imóvel para ele”, provoca o corretor, em conversa com o Metrópoles.

“É um moleque, safado, pilantra, mentiroso. Eu posso falar isso para ele [Tite]. Se eu encontrar com ele no restaurante, ele que tem que levantar e sair, não eu. Pois ele que tem que se sentir incomodado com a minha presença. Porque a mulher dele quando me vê sai correndo, ela aperta o passo, entra para o prédio, para o carro dela. Ele que tem que se incomodar comigo. Eles que me roubaram, tiraram o dinheiro, o ganha-pão da minha família”, prossegue Rocha.

Antes da compra da cobertura de luxo, Rocha e Tite já haviam feito, inclusive, ao menos outras duas negociações no mesmo condomínio.

No âmbito do processo, Tite alega que jamais solicitou que a Ativa buscasse qualquer imóvel para aquisição. “O imóvel foi oferecido e nada além disso. A autora não atuou no negócio, não apresentou valores aos réus, não apresentou qualquer credenciamento que pudesse lhe legitimar sequer a oferecer o imóvel para aquisição, todavia sempre pareceu claro aos réus que a autora representava os interesses do vendedor”, diz a defesa do treinador, feita pelo advogado André Oliveira de Meira Ribeiro, do escritório Tannuri Ribeiro.

“A autora não promoveu sequer uma visita ao imóvel ou uma reunião entre os réus e o vendedor do imóvel, enfim, nada fez para justificar o recebimento de qualquer comissão. Ademais, o negócio veio a ser concretizados meses após, por esforços próprios dos réus”, acrescenta.