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PCDF diz que grupo que plantou bomba perto de aeroporto tentou acionar explosivo | O TEMPO
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PCDF diz que grupo que plantou bomba perto de aeroporto tentou acionar explosivo | O TEMPO

Empresário paraense participante de acampamento no QG do Exército foi preso e confessou envolvimento no episódio

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O delegado-geral da Polícia Civil no Distrito Federal, Robson Cândido, afirmou que perícia da corporação apontou que os responsáveis por colocar uma bomba em um caminhão-tanque perto do aeroporto de Brasília tentaram acionar o equipamento e não conseguiram. Na noite deste sábado (24), um empresário paraense foi preso e confessou envolvimento no episódio. Inscrito como colecionador, atirador ou caçador (CAC), ele veio à capital federal para participar de acampamento contra o resultado da eleição e a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Quartel-General (QG) do Exército.

"As perícias nos relatam que eles tentaram acionar o equipamento, mas, não sei por qual motivo, mas talvez por até por ineficiência técnica deles, não conseguiram explodir. Mas a intenção deles era explodir esses outros materiais (mais cinco emulsões explosivas foram apreendidas) sim, e, como eu disse, causar esse tumulto aqui em Brasília, baseado nesse ideologismo que eles carregam com eles", explicou Robson Cândido em coletiva na noite de sábado.

Segundo o delegado, outras cinco emulsões explosivas foram apreendidas com o empresário, que afirmou que queria provocar uma explosão para chamar atenção para o movimento do qual participa. Com ele, também foram apreendidas duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, centenas de munições e uniformes camuflados, que ele alega terem sido trazidas de carro de seu Estado. A polícia já sabe que outras pessoas estão envolvidas e a investigação prossegue.