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Após crise no estadual, Botafogo chega ao meio do ano como um dos melhores times do Brasil
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Após crise no estadual, Botafogo chega ao meio do ano como um dos melhores times do Brasil

Eliminação no Campeonato Carioca fez Luis Castro balançar, mas o Glorioso se recuperou e é o líder do Brasileirão

Esportes

O Botafogo encerra o primeiro semestre de 2023 com dois momentos bastante distintos na temporada. Em seis meses, o clube de General Severiano foi de um princípio de crise, que poderia ter mudado o rumo do projeto, para o patamar de um dos melhores times do Brasil.

O início de temporada do Botafogo foi longe do ideal. Após voltar para a Série A do Brasileirão e se manter tranquilamente em 2022, esperava-se um passo à frente em 2023, mas ele não veio no Campeonato Carioca. O Alvinegro perdeu pontos para Audax e Portuguesa, ficou fora das semifinais e precisou vencer a Taça Rio para garantir vaga na Copa do Brasil de 2024.

A campanha no Cariocão colocou grande pressão sobre SAF e sobre John Textor e fez Luis Castro balançar no cargo. No entanto, a diretoria deu um voto de confiança ao técnico português e a decisão se provou a melhor possível já que, no Brasileirão, o clube deu a volta por cima.

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Entre 15 de março e 11 de maio, o Botafogo emendou uma sequência de 15 jogos sem perder, uma das maiores invencibilidades do clube no século XXI. Após 10 rodadas, o Glorioso é o líder do Campeonato Brasileiro com 24 pontos, dois a menos que o vice-líder e atual campeão Palmeiras. Além disso, está classificado para a fase final da Copa Sul-Americana com antecedência.

O único percalço desde então foi a eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil. O Botafogo chegou a abrir 2 a 0 para o Athletico-PR em plena Arena da Baixada, mas sofreu a virada e foi eliminado nos pênaltis após vencer por 1 a 0 na volta.

Ao todo, em 36 jogos na temporada, o Botafogo venceu 23, empatou seis e perdeu sete para um aproveitamento de 69,4% somando todas as competições. A defesa tem sido a estrela do ano, com 26 gols sofridos, média de 0,72 por jogo. O ataque, comandado pelo artilheiro Tiquinho Soares, também não deixa a desejar, com 65 bolas na rede, média de 1,81 por partida.