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Papa Francisco ordena devolução de esculturas do Partenon à Grécia - ISTOÉ DINHEIRO
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Papa Francisco ordena devolução de esculturas do Partenon à Grécia - ISTOÉ DINHEIRO

Por Philip Pullella CIDADE DO VATICANO (Reuters) – O papa Francisco decidiu devolver à Grécia três peças de 2.500 anos do Partenon que estão nas coleções papais dos Museus do Vaticano há mais de um século. O Vaticano disse em um breve comunicado na sexta-feira que o papa os estava entregando a Jerônimo 2º, chefe […]

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CIDADE DO VATICANO (Reuters) – O papa Francisco decidiu devolver à Grécia três peças de 2.500 anos do Partenon que estão nas coleções papais dos Museus do Vaticano há mais de um século.

O Vaticano disse em um breve comunicado na sexta-feira que o papa os estava entregando a Jerônimo 2º, chefe da Igreja Ortodoxa Grega, como um gesto de diálogo ecumênico com a Igreja Católica Romana.

O Partenon, que fica na Acrópole de Atenas, foi concluído no século 5 a.C como um templo para a deusa Atena, e seus frisos decorativos contêm alguns dos maiores exemplos da escultura grega antiga.

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Segundo o site dos Museus do Vaticano, uma das peças é a cabeça do cavalo que puxava a carruagem de Atenas no lado oeste do edifício. As outras são da cabeça de um menino e da cabeça de um homem barbudo.

Elas estão no Vaticano desde o século 19.

As peças estão sendo devolvidas à Grécia enquanto Londres e Atenas continuam um cabo de guerra artístico sobre os chamados Mármores de Elgin.

A Grécia pediu repetidamente a devolução permanente do Museu Britânico das esculturas de 2.500 anos, que o diplomata britânico lorde Elgin removeu do templo do Partenon no início do século 19, quando era embaixador do Império Otomano, então governante da Grécia.

O Museu Britânico sempre descartou a devolução dos mármores, que incluem cerca de metade do friso de 160 metros que adornava o Partenon, e insiste que eles foram adquiridos legalmente.

No início deste mês, um jornal grego noticiou que um acordo para devolver os mármores à Grécia estava próximo, mas o governo grego disse que isso não era iminente.

Em março, a Unesco, agência cultural das Nações Unidas, pediu à Grécia e ao Reino Unido que chegassem a um acordo.