"Nossos pais eram amigos do mundo do Direito,  em Campos. Como o Fernando tinha 7 anos a mais que eu,  eu só fui me tornar seu amigo quando fui fazer o cursinho para Engenharia,  em Niterói.  Ele estava casado com a mãe do Rafael, Maria Angélica,  professora de Arquitetura ( que morreu em 2022), que conheceu quando foi estudar Engenharia em Itajubá,  Minas Gerais. Além da amizade,  formamos uma parceria.  Ele ficou em Niterói e no Rio. Eu fui para São Paulo,  onde vim a ser preso político. Fiquei fora do Brasil durante uns 12 anos. Quando voltei,  voltamos a nos frequentar . Viramos sócios por 7 anos,  até que eu saí para ingressar na Faculdade de Direito.  Consolidamos uma relação de amizade muito forte", relembrou o amigo .

  Balbi também era muito amigo de Martha Alencar,  Antonio Pedro e de sua mulher,  Andrea Bordadagua.

"Deveríamos chamá-lo,  acrescentando o título nobiliárquico de Dom José Fernando Balbi,  tão afável, sofisticado,  elegante e amoroso que era. Um lorde tropical com uns toques de Toscana. Ainda bem que Fernando Balbi nos deixa o Rafael Balbi,  um herdeiro de seus sabores e saberes", disse a jornalista e produtora de cinema,  amiga de Balbi desde o tempo em que o marido,  o cineasta e ator Hugo Carvana,  era vivo.