O  PDT entrou com uma representação, na Procuradoria Geral da República (PGR), contra a apologia ao golpe de 1964,  feita pelo general  Braga Netto, na véspera de 31 de março, antes de ser exonerado do cargo de Ministro da Defesa,  para tornar compatível sua pré-candidatura a vice-presidência, na chapa de Jair Bolsonaro.  A declaração, a favor da deposição de João Goulart e do movimento que gerou prisões,  cassações,  torturas e mortes, foi feita no  no site do Ministério da Defesa. 

   Assinada pelo presidente nacional do PDT,   Carlos Lupi,  a ação  remetida  ao procurador-geral da República Augusto Aras pede  a instauração de inquérito civil e ajuizamento de Ação Civil Pública, além de recomendação expressa ao Governo Federal para que não mais se manifeste em favor da Ditadura Militar.  "O PDT é o partido das vítimas do golpe militar de 1964. Não há como louvar um golpe que suspendeu a democracia e foi responsável pela morte de milhares de brasileiros. Eles têm as armas,  mas nós resistiremos,  desarmados", disse Lupi. 

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