BACK
Ciência & Tecnologia

Virgin Orbit entre as novas operadoras do espaçoporto de Alcântara, no Brasil

O Boeing 747 modificado do bilionário Richard Branson pode em breve decolar da costa norte do Brasil para lançar foguetes em órbita, enquanto o país sul-americano busca um pedaço do pequeno mercado de satélites. A Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Força Aérea anunciaram na semana passada a escolha de quatro empresas, entre elas a Virgin Orbit da Branson, para operar a partir do centro de lançamento de Alcântara.

Sua localização próxima ao equador do planeta permite cargas úteis maiores e lançamentos de foguetes menos dispendiosos, disse o chefe da AEB Carlos Moura, que previu o primeiro vôo orbital lançado do Brasil para o segundo semestre de 2022.

A expectativa de Moura também é a assinatura de contratos até o final deste ano com a Hyperion Rocket Systems Inc, sediada em Delaware, para operar a partir da principal plataforma de lançamento de Alcântara, junto com a canadense C6 Launch e a Virgínia Orion AST, que operarão lançamentos inicialmente destinados na coleta de lixo espacial.

Click to continue reading

"A Virgin Orbit operará a partir da pista existente de 2,6 quilômetros (1,6 milhas) da base aérea, sem nenhuma infraestrutura especial necessária para seus foguetes lançados de um avião em vôo", disse a empresa em um comunicado à imprensa.

O programa espacial brasileiro está procurando capturar um nicho no mercado global de serviços de lançamento espacial, estimado em US $ 300 bilhões por ano.

O Brasil ficaria com uma fatia do mercado de lançamento de pequenos satélites, que deve crescer para US $ 18 bilhões até 2029, de acordo com a Arcturus Advisors, uma empresa de consultoria de gestão na Flórida.