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Opinião

QUEM LÊ MAIS, SE DIVERTE MELHOR

Incentivando bons leitores teremos futuramente bons escritores!

A "ODE à IGNORÂNCIA" regurgitada ao mascar de feno do rebanho liderada por um "Parvo" nos leva para as profundezas da paralisia intelectual.

Onde não há espaço para que meia dúzia de palavras, numa mesma frase , e que façam algum sentido, seguimos nossa estrondosa ruína.

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“Das war ein Vorspiel nur, dort wo man Bücher Verbrennt, verbrennt man auch am Ende Menschen.”

“Isso foi apenas um prelúdio: ali, onde se queimavam livros, ao final queimavam-se também pessoas.”

A frase foi proferida por Heinrich Heine 100 anos antes de Hitler chega ao poder em 30 de Janeiro de 1933.

Poucos meses depois, no dia 10 de maio do mesmo ano, estudantes e simpatizantes do regime invadem a biblioteca, onde hoje fica a Faculdade de Direito da Universidade de Humboldt, e queimam milhares de livros em praça pública. Toda a ação foi orquestrada por Joseph Goebbels, o poderoso ministro da propaganda do Terceiro Reich. Milhares de pessoas assistem ao evento demonstrando indiscutível aprovação. Os estudantes realizadores da queima dos livros vestem-se com os uniformes da SA, a Sturmabteilung, grupo paramilitar do partido Nazista. Todos de camisas marrons, a cor da terra, da terra alemã.

Os nazistas começam queimando livros. No final da guerra, em 1945, o mundo descobre que eles estavam literalmente queimando pessoas.

Vivenciamos, no Brasil, o "crematório intelectual" do pensamento raso elevado ao mais alto grau de estupidez.

Imagem: Memorial da "Queimada de Livros", na Praça Bebel (Bebelplatz), antes chamada Opernplatz, está situada do lado sul da Avenida Unter den Linden, a principal via de Berlim.

Tags: Hitler, nazismo, Berlim, Sturmabteilung, Goebbels, Brasil, educacao, Livros, Bebelplatz