Como os aplicativos são executados em segundo plano, as vítimas não recebem notificação de que alguém instalou o stalkerware em seus dispositivos.

Os aplicativos se encaixam em uma categoria ímpar de software malicioso que pode prejudicar os usuários, mas é vendido legalmente. É instalado por pessoas que conhecem as vítimas, e não por criminosos cibernéticos distantes. Roundy disse que as pessoas costumam usar stalkerware quando os relacionamentos terminam, uma época em que especialistas em violência doméstica dizem que o risco de danos a um parceiro abusado é maior.

Embora as lojas de aplicativos tenham feito progressos na remoção dos aplicativos de suas plataformas, alguns aplicativos apenas renomeiam e dizem que são aplicativos de segurança infantil. Mas, desde que sejam capazes de espionar secretamente usuários de dispositivos, eles são perigosos.

Os comportamentos mais comuns foram verificar o telefone ou o histórico de navegação de um parceiro sem o consentimento deles, com 29% e 21% dos entrevistados, respectivamente, dizendo que já fizeram isso. Nove por cento disseram que criaram um perfil falso de mídia social e enviaram uma solicitação de amizade às contas privadas de mídia social de seu alvo, e 8% rastrearam a atividade física de alguém por meio de aplicativos de fitness.

Muitos entrevistados também disseram que não consideravam esses comportamentos "assustadores" um grande problema, com 35% dizendo que não estavam preocupados desde que não estivessem sendo perseguidos pessoalmente.

Fonte: CNet

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