BACK
Esta postagem menciona a COVID-19.

Esta postagem pode conter referências à COVID-19

Para obter acesso a informações oficiais sobre o coronavírus acesse o site do Ministério da Saúde.

Local

Avon demite executiva acusada por crimes contra idosa

Após a pressão sofrida nas redes sociais por seus seguidores, a Avon anunciou na noite de ontem a demissão da executiva Mariah Corazza Üstündag, de 29 anos, indiciada pela polícia civil por redução a condição análoga à escravidão, abandono de incapaz e omissão de socorro de sua funcionária doméstica, uma idosa de 61 anos.

A idosa não recebia salário fixo, era mantida em péssimas condições em um depósito que lhe servia de quarto, e passou a ser isolada após o início da pandemia sem acesso a banheiro para banho ou necessidades básicas. No dia 18/06 Mariah e o marido saíram da casa, abandonando a funcionária isolada sem lhe avisarem da mudança.

Em nota enviada para o UOL a empresa se pronunciou:

Clique para continuar lendo

"Com grande pesar, a Avon tomou conhecimento de denúncias de violação dos direitos humanos por um de seus colaboradores. Diante dos fatos noticiados, reforçamos nosso compromisso irrestrito com a defesa dos direitos humanos, a transparência e a ética, valores que permeiam nossa história há mais de 130 anos. Informamos que a funcionária não integra mais o quadro de colaboradores da companhia. A Avon está se mobilizando para prestar o acolhimento à vítima".

Ainda ontem a Justiça do Trabalho em São Paulo, atendendo a um pedido feito pelo Ministério Público do Trabalho, bloqueou a casa da família para que não fosse vendida até o fim do processo e também determinou a liberação de três parcelas do seguro-desemprego para a idosa.

Tags: Avon, demissão, escravidão, ética, direitos humanos, pressão social, Mariah Corazza Üstündag