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Negócios

Abaixo do esperado: em nova leitura, PIB dos EUA cresce 2,1% no 2º tri

A economia dos Estados Unidos avançou 2,1% no segundo trimestre deste ano. É o que mostra a segunda leitura dos dados, divulgada nesta quarta-feira (30/8) pelo Departamento de Comércio do governo americano.

O resultado veio abaixo das expectativas do mercado e divergiu dos números da primeira leitura, no fim de julho, que haviam apontado alta de 2,4%.

No primeiro trimestre, a economia dos EUA havia registrado alta de 2%, na base de comparação anual.

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O resultado abaixo das estimativas refletiu revisões para baixo do investimento privado e do investimento fixo não residencial, parcialmente compensadas por uma revisão para cima das despesas dos governos estaduais e locais.

Empregos

Além da segunda leitura do PIB americano, o mercado financeiro aguardava com expectativa pelos dados do número de vagas de trabalho em aberto nos EUA, que foram divulgados na terça-feira (30/8).

Segundo o relatório “Job Openings and Labor Turnover Survey” (Jolts), houve uma redução de 338 mil vagas de trabalho em aberto em relação a junho, para 8,827 milhões.

O resultado ficou abaixo das estimativas do mercado, que eram de 9,465 milhões de vagas em aberto. A taxa de abertura de vagas recuou de 5,5% para 5,3%.

As vagas em aberto são as posições disponíveis dentro das empresas que os empregadores buscam preencher por meio de contratações. Para participar do relatório Jolts, os empregadores recebem um formulário no qual informam o número de vagas em aberto na empresa no último dia útil do mês, além do número de contratações e demissões no período.

Em julho, o número de contratações ficou em 5,8 milhões, enquanto as demissões somaram 5,5 milhões – um cenário estável em relação ao mês anterior.

Já as empresas do setor privado dos EUA criaram menos empregos do que o esperado em agosto. Foram criadas 177 mil vagas neste mês, ante uma projeção de 195 mil. O dado também veio bem abaixo das 324 mil vagas criadas em julho.

Analistas consideram positiva a desaceleração do mercado de trabalho nos EUA. Com isso, há a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) alivie um pouco a política monetária, embora uma redução da taxa de juros seja considerada muito improvável neste momento.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária do Fed, a taxa de juros foi elevada em 0,25 ponto percentual, para um intervalo entre 5,25% a 5,5% ao ano – a maior em 22 anos.