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Cultura & Entretenimento

Humorista recusou proposta milionária para transar com fã: "R$ 3 milhões é golpe"

Bruna Louise, conhecida por ter sido a primeira humorista brasileira a ter um especial de stand-up comedy na Netflix, revelou ter recusado uma proposta milionária para transar com um fã. Em participação no podcast "Ticaracaticast", ela disse que sua performance sexual não valeria os R$ 3 milhões ofertados e, portanto, sentiria que estaria dando um golpe no admirador.

"Tem louco para tudo. Tem um cara no Instagram que me ofereceu R$ 3 milhões pra transar comigo. Eu respondi e quis saber: 'Pelo amor de Deus, são R$ 3 milhões ou é dinheiro do [jogo] Banco Imobiliário?' Aí ele: 'Bruna, é de verdade, não estou aqui para lhe ofender'. Eu falei: 'Meu filho, R$ 3 milhões não ofende ninguém", relembrou.

No entanto, a artista afirmou que não se sentiria bem caso aceitasse a proposta: "Gente, R$ 3 milhões não é nem prostituição, é golpe, de verdade. E eu não tenho como dizer para esse homem que não vale, juntando todos os buraquinhos que tenho não vale, não existe performance, não sou essa 'transarina' aí", acrescentou Bruna. Ela ainda disse que, ao contar a história a amigos, muitos disseram que ela deveria ter aceitado.

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Quem é Bruna Louise?

Curitibana, Bruna Louise foi a primeira mulher do Brasil a lançar um especial de comédia no YouTube, o show de stand-up comedy "Desbocada", antes de conquistar o mesmo feito na Netflix. Ela também integra o elenco de "A Culpa é da Carlota", versão feminina do programa de humor "A Culpa é o Cabral", do canal Comedy Central, e participou da primeira temporada de "LOL: Se Rir, Já Era", onde diversos comediantes eram desafiados a ficar sem rir para ganhar um prêmio em dinheiro.

Um detalhe que marca o humor feito por Bruna Louise - e causa incômodo aos conservadores - é a abordagem ironizada das reproduções de machismo ainda presentes na sociedade. Além disso, ela fala abertamente sobre sexo como pauta de suas histórias cômicas e se coloca em um lugar de fala onde qualquer homem não seria julgado com a intenção de quebrar esse tabu.