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Duas escolas brasileiras concorrem ao Prêmio Melhores Escolas do Mundo - Só Notícia Boa
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Duas escolas brasileiras concorrem ao Prêmio Melhores Escolas do Mundo - Só Notícia Boa

Educação de primeira! Duas escolas brasileiras estão entre as finalistas do Prêmio Melhores Escolas do Mundo e cada uma pode ganhar até US$ 50 mil dólares (R$ 250 mil). A Escola Municipal Professor Edson Pisani, de Belo Horizonte (MG), e a Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Joaquim Bastos Gonçalves, de Carnaubal, (CE), são […]

Conhecimento

Educação de primeira! Duas escolas brasileiras estão entre as finalistas do Prêmio Melhores Escolas do Mundo e cada uma pode ganhar até US$ 50 mil dólares (R$ 250 mil).

A Escola Municipal Professor Edson Pisani, de Belo Horizonte (MG), e a Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Joaquim Bastos Gonçalves, de Carnaubal, (CE), são as duas representantes brasileiras no ranking.

Localizada em uma das maiores e mais antigas favelas do Brasil, a Escola Edson Pisani está sendo reconhecida pelas atividades voltadas para a coleta de lixo e saneamento básico. Já a Joaquim Bastos Gonçalves desenvolve ações para promoção da saúde mental dos estudantes, principalmente para lidar com os desafios impostos pela pandemia.

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Prêmio

A premiação é organizada por uma plataforma global e participaram instituições de 108 países.

O prêmio foi criado em 2022 e tem cinco categorias e, em cada uma, três escolas foram selecionadas como finalistas.

Os vencedores serão escolhidos por uma academia de juízes especializados e o resultado sai em novembro.

Entre as categorias; ação ambiental; inovação; superação de adversidades; colaboração comunitária (Professor Edson Pisani concorre); e, apoiando vidas saudáveis, onde concorre a escola Joaquim Bastos.

A escola de BH

A representante de Belo Horizonte fica localizada no Aglomerado da Serra.

Lá, a escola desenvolveu um trabalho atento às necessidades da comunidade ao redor, prezando por melhores condições de vida.

Com o envolvimento da comunidade e parcerias, foi criada uma linha de ônibus exclusiva que liga a favela ao metrô, gerando mais acesso à saúde, educação, emprego e a garantia do direito de ir e vir da população periférica.

“As pessoas que moram aqui para ter inclusão e aí eu acho que já entra a importância da nossa escola aqui para dentro dessa favela. Não somos uma escola separada da comunidade, a gente é inserida no espaço, é uma escola que extrapola seus muros”, disse a diretora Eleusa Fiuza.

No último ano, o foco da escola foi a gestão de resíduos urbanos. Assim surgiu o projeto “Mais favela, menos lixo”, resultado de uma parceria que envolve estudantes do Ensino Fundamental e da EJA com a Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal de MInas Gerais.

“Há lixo em todo lugar, tanto na escola quanto na comunidade. Por isso, partimos dessa ideia para propor soluções para essa problemática “, disse Floricena Estevam Carneiro da Silva, professora à frente das atividades.

Uma das ações foi a confecção de ‘placas-gancho’, uma ferramenta simples e barata que permite pendurar as sacolas de lixo na frente das residências.

A escola de Carnaubal

Já na escola Joaquim Bastos Gonçalves, outra escola brasileira que concorre ao Prêmio de Melhores Escolas do Mundo, a palavra é empatia.

A pandemia afetou diretamente a participação, engajamento e a permanência de diversos jovens no ambiente escolar.

Foi nessa perspectiva que teve início o projeto “Adote um Estudante”. A escola percebeu que era preciso ir atrás desses estudantes com métodos que ajudassem a trabalhar as competências socioemocionais.

“Temos profissionais de psicologia, mas eles não conseguem suprir todas as demandas. Foi então que tivemos a ideia de buscar psicólogos voluntários para atuar com os estudantes, professores e funcionárias da escola”, disse Helton Souza Brito, gestor da escola.

A instituição já alcançou 40 profissionais e o trabalho vem dando super certo.

“Começamos o acolhimento e no momento em que os jovens e a família estão cientes dos próximos passos, os atendimento são realizados de forma online, a depender da disponibilidade de cada um”, disse Helton.

Além da terapia convencional, a instituição também pensou em outras formas terapêuticas, como por exemplo a arte, pintura, crochê e trabalho com miçangas.

“Conseguimos observar o impacto do projeto ao acompanhar os alunos que ainda estudam na escola, já que a maioria consegue se inserir nos grupos artísticos, esportivos e permanecer no espaço escolar. As famílias dão retorno sobre o trabalho e agradecem o suporte dado, então percebemos que o nosso trabalho se reflete diretamente neles”.

Caso o vença o prêmio, a escola já tem destino certo para a verba, criar uma sala para atendimento e acolhimento presencial dos estudantes, professores e funcionários.

A educação transforma!