Separar, excluir, privilegiar ou segregar pessoas usando o critério da cor já foi uma prática no passado. Prática devidamente condenada e sabiamente enterrada. Prática repudiada, criminalizada e tipificada em nossas leis. O que a empresa Magazine Luiza faz ao abrir vagas de trabalho apenas para negros não só nos remete a um passado sombrio como vai contra tudo aquilo que historicamente vem sendo feito a duras penas para tentar estabelecer igualdade entre os povos e raças.

Essa ação não é somente uma bola fora da Magalu. É uma mostra do que pode acontecer se não ficarmos atentos a esses movimentos excludentes que visam priorizar segmentos em detrimento de outros e que ainda tem a maior cara-de-pau de se autodenominarem como movimentos inclusivos e a favor da diversidade.

Não podemos fechar os olhos a essas práticas, nem tolerarmos esse tipo de absurdos nos dias de hoje. Deve sim existir ajuda aos que mais precisam, não pela cor, mas pelas condições sociais que atingem pessoas de todos os tipos em nosso país.