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Olimpíadas 2020 dia #19: Brasil pode coroar melhor olimpíada com mais dois ouros
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Olimpíadas 2020 dia #19: Brasil pode coroar melhor olimpíada com mais dois ouros

Seleção feminina de vôlei e boxeadora Bia Ferreira disputam as últimas finais da delegação brasileira em Tóquio

Esportes

A delegação brasileira que competiu em Tóquio já está na história com a melhor campanha da história do Brasil em Olimpíadas, tanto no número de medalhas conquistadas, como na quantidade de ouros que já colocou no peito, 7: Ítalo Ferreira, no surfe, Rebeca Andrade, na prova de salto da ginástica artística, Martine e Kahena, na classe 49erFX da vela, Ana Marcela Cunha, na maratona aquática, Isaquias Queiroz, na canoagem, Herbert Conceição, no boxe, e, agora pela manhã, a seleção masculina de futebol conquistou o bicampeonato olímpico.

E na madrugada de domingo (8), último dia dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o Brasil ainda tem duas chances reais de aumentar para nove o número de vezes no lugar mais alto do pódio: com o vôlei feminino, que disputa, a partir da 1h30, a final contra a forte seleção dos EUA, e, às 2h, a pugilista Bia Ferreira entra como favorita ao ouro na final do peso leve contra a irlandesa Kellie Harrington.

Brasil X EUA na quadra

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As brasileiras jogam para coroar uma campanha impecável até aqui, invictas e com um volume de jogo impressionante no ataque. Fernanda Garay é o destaque e maior pontuadora, mas a força é coletiva, com grande alternância de protagonistas dependendo de como o jogo está em cada momento. Muito desse desempenho também se deve a capacidade da levantadora Macris, um dos principais nomes da seleção. Se vencerem, será o quarto título olímpico do treinador José Roberto Guimarães.

Pela frente, as brasileiras terão a forte equipe dos EUA, que ganhou sem forçar a semifinal contra a Sérvia: 3 sets a 0, com parciais de 25-19, 25-15 e 25-23. As norte-americanas chegaram a abrir nove pontos no primeiro set, ganharam o segundo por diferença de dez e não chegaram a ficar atrás do placar no terceiro, apesar de uma tentativa de reação das europeias.

"Estamos jogando com muita agressividade, empurrando nosso saque o tempo inteiro. A gente sabe da qualidade das americanas de saque, recepção, volume de jogo. Vai ser um jogo de igual para igual e vai vencer quem estiver mais preparado emocionalmente e começar agredindo desde o começo"