Esta postagem pode conter referências à COVID-19
Para obter acesso a informações oficiais sobre o coronavírus acesse o site do Ministério da Saúde.
Cultura & Entretenimento
O FRACASSO ANUNCIADO ou A ESTRONDOSA RUÍNA
O resultado das urnas deste ano dá pistas sobre como serão as movimentações para a disputa do pleito para 2022.
Esta eleição revelou a consolidação de um eleitorado identificado com a direita, que pela primeira vez numa disputa municipal assumiu de forma clara a sua posição no espectro ideológico — mais que no pleito de 2018, quando o apoio a Bolsonaro foi em grande parte resultado de uma onda anti-PT.E não passou disso!
Dois anos depois, vê-se que a maior parte dos que o elegeram não são "fiéis seguidores" do presidente e votariam cegamente em quem ele apoiasse, mas eleitores de direita que avaliaram as opções pontualmente pensando nos candidatos e na sua cidade.
Neste domingo (29/11), confirmou-se o desempenho ruim do presidente Jair Bolsonaro ao tentar apoiar seus aliados para o comando de prefeituras. E que também aponta para a condução desastrada do país durante a pandemia do coronavírus e suas declarações "estabanadas". Esse é um dos motivos que impulsionaram o crescimento do DEM e partidos do Centrão, como Republicanos, PSD, PP e PL. Bolsonaro, que havia declarado apoio a sete candidatos nas capitais, fracassou,
e todos perderam. Celso Russomanno (Republicanos) em São Paulo, Coronel Menezes (Patriota) em Manaus, Bruno Engler (PRTB) em Belo Horizonte Marcelo e Delegada Patrícia (Podemos) no Recife ficaram pelo caminho já no primeiro turno. No segundo turno, também foram derrotados Marcelo Crivella (Republicanos)no Rio, Capitão Wagner (Pros) em Fortaleza e Delegado Eguchi (Patriota) em Belém. O PT deixou de ser sinônimo de esquerda e passou a ser apenas 'uma' das forças dela. E a esquerda pode se tornar mais forte ao se dividir, porque começa a ver alternativas a um partido só e a saber, a atuarem juntos.
O resultado de Guilherme Boulos (Psol) em São Paulo, a vitória de Edmilson Rodrigues (Psol) em Belém e a expressiva votação de Manuela D'Ávila à prefeitura de Porto Alegre (45,37 % = 307.745 votos) que uniu PCdoB e PT - desde o início da campanha é um claro indício da inverção de cabeça de chapa na candidatura da esquerda para o próximo pleito indicado um novo equilíbrio de forças que pode acabar beneficiando uma melhor articulação desse campo em 2022.
Uma nova onda "esquerdofrênica" está se formando, e aos Bolsonarismo ranhento:
- Relichos, coices e manotaços em redes sociais não prosperam mais! É preciso planejamento, estratégia e alguma inteligência.
- Ah... Biden defenestrou Trump da Casa Branca, EUA. E o "pet tupiniquim" foi abandonado.
E então, assim... Seguimos!
Ao mascar de feno, claro!
Tags: Eleições, Biden, Trump, EUA, Bolsonaro, Presidente, Brasil, Porto Alegre, Belém, Fortaleza, Rio de Janeiro, São Paulo, PT, PSOL, PP, Dem, coronavírus