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Personalidades católicas e aborto: grave responsabilidade a ficar clara
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Personalidades católicas e aborto: grave responsabilidade a ficar clara

Diretor da União dos Juristas Católicos de São Paulo sobre personalidades católicas e aborto: é incompatível apoiar aborto e dizer-se católico

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[...] assim como 2020 ficou marcado pela pandemia de uma doença mortal que literalmente interrompeu o mundo, também o ano de 1920, exatamente um século antes, ficou marcado pelo início de outra pandemia mortal, que nunca foi interrompida. Vale acrescentar que, pelo contrário, ela se alastrou e foi se tornando endêmica, pois a disfarçaram de “vacina”: até hoje ela é apresentada, por retórica ideológica, como “solução de saúde pública”. De fato, só entre 2015 e 2019, segundo estimativas da OMS confirmadas pelo Instituto Guttmacher, a pandemia do aborto legalizado matou no mundo cerca de 73 milhões de seres humanos POR ANO.

Foi sob a revolução soviética que, em novembro de 1920, aprovou-se a primeira lei do mundo autorizando o aborto. A partir do âmbito comunista, ela foi se expandindo para outras sociedades não comunistas, mas cada vez mais secularizadas, graças a denominadores ideológicos comuns com a ideologia materialista e utilitarista que embasa o comunismo. Esta expansão, no entanto, foi acontecendo pela pressão de decisões judiciais e leis impulsionadas por "lobbies" (= grupos de pressão), o que fez com que, na quase totalidade dos casos, a maioria da população se manifestasse contra a legalização do extermínio de seres humanos inocentes nos seus primeiros estágios de desenvolvimento. O aborto, quase sempre, foi legalizado não conforme e em favor da democracia, mas a despeito da democracia: contra, portanto, a vontade da maioria.

É importante recordar que a Igreja Católica não rechaça o aborto apenas com base em crença religiosa, mas sim, fundamentalmente, com base na lei natural e na objetividade científica e biológica. Um ser humano, afinal, é um ser humano a partir da sua concepção, quando os gametas de seus genitores se fundem e geram um novo ser humano diferenciado de seus pais e em pleno e contínuo processo natural de desenvolvimento, próprio de todo indivíduo da espécie humana. Este novo ser humano já é pessoa por obviedade biológica e, para ser reconhecido, respeitado e defendido como pessoa, não precisa nem depende de nenhuma data convencionada arbitrariamente por um grupo de parlamentares ou magistrados, por mais que alguns destes se arroguem a inexistente prerrogativa de definir que um ser humano só deve ser reconhecido como ser humano a partir da semana 12 no país X, da semana 14 no país Y, da semana 16 no país W. A própria arbitrariedade dessas “datas de validade” do aborto legal já escancara que não se trata de um critério natural, mas meramente ideológico.

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Mesmo ficando claro que o aborto é preponderantemente uma questão de biologia e moral, e não de crença religiosa, Miguel da Costa Carvalho Vidigal corrobora também os aspectos distintamente católicos ligados à defesa da vida do nascituro, sobretudo em relação às personalidades públicas que se declaram católicas.

Para continuar lendo acesse: https://pt.aleteia.org/2021/02/05/personalidades-catolicas-e-aborto-uma-grave-responsabilidade-que-deve-ficar-clara/

Tags: Aborto, Igreja Católica